quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Jacaré-açu

Jacaré-açu (Melanosuchus niger)

Classe: reptilia
Ordem: crocodylia
Família: alligatoridae

O jacaré-açu, no passado, era distribuído por quase toda a Amazônia, no Brasil, Peru, Equador, Guianas, Bolívia, Colômbia e até mesmo o Paraguai (Plotkin et al 1983). Entretanto, a partir dos anos 1930, com o avanço da caça predatória as populações dessa espécie caíram muito. Atualmente, com a proibição da caça e esforços na conservação de M. niger algumas populações se recuperaram, como é o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. A foto acima foi tirada em outubro de 2009 (época de seca) no lago Mamirauá, dentro da RDSM. De acordo com a IUCN o status de conservação do jacaré-açu é considerado de baixo risco, pois a espécie tem uma vasta distribuição e em muitos lugares está recuperada. Passou anos sendo considerada ameaçada.
Os jacarés-açu se alimentam basicamente de peixes, mas são animais oportunistas, o que significa que podem capturar outros animais disponíveis na área. Quando pequenos, comem, inclusive, insetos.
Embora não haja fortes interações entre os indivíduos, a relação mãe-filhotes é mais intensa, pois ela protege o ninho e os filhotinhos.
Chegam a pesar mais de 100kg e a ter mais de 4 metros. São os maiores jacarés do mundo. Vivem à beira de lagos, canos e paranás. Seus ninhos são construídos na beira dos lagos e corpos d'água protegidos do início do período das cheias. O tempo de incubação pode durar cerca de 3 meses.

Fontes:

Plotkin, M. et al, 1983. Distribution and Conservation of Black Caimans (Melanosuchus niger). Advances in herpetology and evolutionary biology.

Villamarin, F. et al, 2011. Conservation and management implications of nest-site selection of the sympatric crocodilians Melanosuchus niger and Caiman crocodilus in central Amazonia, Brazil. Biological conservation, 144.

www.iucnredlist.org

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