sábado, 20 de maio de 2017

Anartiha amathea

Anartiha amathea

Classe: Insetos

Ordem: Lepdoptera

Família: Nymphalidae

Linda espécie, comum na América do Sul. Ocorre no Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Chile e até Cuba. Em ambos os lados dos Andes.

Habita jardins, clareiras, orquidários, beiras de rodovias, campos e pastagens, mas também ocorre em áreas preservadas, como florestas primárias e matas de galeria e ciliar. O máximo de altitude encontra é 1600 metros.

Ao que tudo indica, as lagartas se alimentam de plantas da família Acanthaceae (exemplos: planta-mosaico, jacobínia-amarela, tumbérgia) e os adultos de néctar.

Fontes:

http://www.amazonian-butterflies.net/

http://www.learnaboutbutterflies.com/

quinta-feira, 13 de abril de 2017

saracura-do-mato

saracura-do-mato (Aramides saracura)

Classe: Aves

Ordem: Gruiformes

Família: Rallidae

Hoje vamos falar um pouco de uma espécie que ocorre no sudeste e no sul do Brasil, mais especificamente do norte do Rio Grande do Sul ao Nordeste de Minas e Espírito Santo. Ocorre também no sul do Paraguai e nas regiões de Corrientes e Missiones na Argentina (olhar mapa abaixo, à direita).

Espécie com cerca de 37 centímetros e 500 gramas de peso. As espécies do gênero Aramides são similares e A. saracura pode ser distinguível pela plumagem acizentada nas partes inferiores.

Habita áreas pantanosas e brejosas e também em matas ciliares. As fotos foram tiradas em locais e habitas diferentes. A foto da direita foi no Jardim Botânico de São Paulo, logo no córrego da entrada. Estava sozinha e procurando alimento. A foto da esquerda foi tirada na Fazenda Montanhas do Japi (Jundiaí), em uma área aberta adjacente à mata. Havia várias saracuras correndo pra lá e pra cá, próximas à sede da fazenda.

São onívoras. Se alimentam de ovos de anuros, mas provavelmente também comam insetos e pequenos animais. O indivíduo da Serra do Japi se alimentava das sementes do capim.

Ao que tudo indica, se reproduzem em arbustos próxi
mos ao solo, com 4 a 5 ovos. Não há dimorfismo sexual, ou seja, não dá para distinguir macho e fêmea apenas observando os indivíduos.

A saracura-do-mato está fora de perigo de extinção, mas suas populações aparentemente estão em declínio.

Fontes:

Aves do Brasil: uma visão artística - Tomas Sigrist

www.iucnredlist.org

www.wikiaves.com

sexta-feira, 7 de abril de 2017

araçari-de-bico-marrom

araçari-de-bico-marrom (Pteroglossus mariae)
Classe: Aves

Ordem: Piciformes

Família: Ramphastidae

Mais um belo araçari de distribuição amazônica. Seu nome é interessante e a criatividade vai longe. Pteros significa asa e glossa, língua. Mariae é homenagem à Grã-duquesa Maria, filha do Czar Nicolau I, da Rússia. O Comitê Sul-americano de Classificação de Aves não a considera como uma espécie plena, no entanto há controvérsias sobre a classificação da espécie. O Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, sim, considerada como uma espécie separada.

Ocorre ao sul do rio Solimões, no Brasil, Peru e Bolívia.

Habita florestas até 1400 metros de altitude, em áreas de terra-firme e várzea, em bordas de mata e fragmentos florestais. Tirei essa foto no Ramal 007, da Estrada da Emade, em Tefé,  em uma área relativamente bem preservada, com interessantes fragmentos de floresta, recortados bom algumas áreas de roça de mandioca.


Provavelmente, assim como outros Pteroglossus, se alimenta de frutos (embaúbas, palmeiras) e pequenos animais, incluindo predação de ninhos de aves.

Fontes:

www.wikiaves.com.br

http://www.museum.lsu.edu/~Remsen/SACCBaseline.htm

terça-feira, 4 de abril de 2017

rabo-branco-amarelo

rabo-branco-amarelo (Phaethornis philippi)

Classe: Aves

Ordem: Apodiformes

Família: Trochilidae

Sempre difícil de identificar as espécies desse gênero. O canto é um grande diferencial, mas às vezes nem dá tempo de ouvir direito. E beija-flores, sabe como são, muito rápidos, muitas vezes complicado de observá-los com precisão.

Espécie amazônica, ao sul do Solimões. Além do Brasil, também ocorre na Bolívia e no Peru.

O ninho de P. philippi, como os de seus congêneres, possui forma cônica, com um adorno pendurado que pode ter a função de contrapeso. É feito de material macio, como alguns tipos de paina e outros materiais vegetais. São suspensos nas faces interiores de folhas de palmeiras, samambaias, etc.

Se alimenta de néctar, mas também pode caçar pequenos artrópodes.


A foto foi tirada no Ramal da Paz, no 12 km da Estrada da Emade, em Tefé.

Fontes:

Ornitologia Brasileira - Helmut Sick

segunda-feira, 3 de abril de 2017

sagui-pigmeu

sagui-pigmeu (Cebuella pygmaea)
Classe: Mamíferos

Ordem: Primatas

Família: Callitrichidae

É o menor primata do Novo Mundo.  Chega, no máximo, a cerca de 35 centímetros, contando com a cauda. Pesa menos de 100 gramas.

Ocorre ao sul do rio Solimões, a oeste do rio Purus, na Bolívia, Brasil (Amazonas, Acre e Rondônia), Colômbia, Equador e Peru.

Habita florestas nas margens dos rios, em áreas preservadas. Também podem ocorrer em florestas secundárias (a foto foi tirada no km 18 da Estrada da Emade, Tefé, na borda de uma mata secundária de terra firme).

É uma espécie primariamente arbórea, utilizando pouco o solo. Utiliza buracos nas árvores para se abrigar.

Vivem em pares e com seus filhotes. O macho ajuda na criação do filhote, carregando-o quando necessário. Normalmente nascem dois filhotes por ninhada, duas vezes ao ano.

Se alimentam de insetos e resinas das árvores (frutos provavelmente. O indivíduo da foto estava se alimentando de frutos de embaúba – Cecropia sp.).


A espécie é considerada comum, mas é de difícil observação. Está fora de perigo, mas a população está em declínio.

Fontes:

www.iucnredlist.org

Mammal of the Neotropics (The Central Neotropics) – John Eisenberg e Kent Redford 

terça-feira, 21 de março de 2017

Identificação das borboletas

Acho que em algumas postagens eu esqueci de dizer sobre duas pessoas muito importantes e que me ajudam na identificação das borboletas:

- Dra. Rosamary Vieira e Dr. Márcio Uehara.

Muito obrigado pela ajuda!

Anartia jatrophae

Anartia jatrophae

Classe: Insetos

Ordem: Lepdoptera

Família: Nymphalidae

Borboleta do continente americano, ocorre do centro-sul dos Estados Unidos (pra onde migra) até a Argentina. Comum em áreas tropicais e sub-tropicais.

Habita áreas abertas, úmidas e até locais mais urbanizados e antropizados.

Dentre as plantas hospedeiras das lagartas estão o bacopá (Bacopa monnieri), Ruellia, Blechnum, Phyla, erva-cidreira (Melissa officinalis), Menta (Mentha sp) e erva-cidreira-brasileira (Lippia alba). Os adultos se alimentam de erva-baleeira (Cordia verbenaceae), cipó-guaçu (Caesaria sylvestris), picão-preto (Bidens pilosa) dentre outras.

Os machos patrulham ou perseguem outros machos (para assegurar o uso das áreas de alimentação) e fêmeas para localizar as fêmeas para se reproduzir. Um estudo no sul da Flórida demonstrou que os machos são territorialistas.

A foto foi tirada na região da Estrada da Emade, no município de Tefé, Amazonas.

Fontes:

Host plant-based territoriality in White peacock butterfly, Anarthia Jatrophae (Lepdoptera: Nymphalidae)


http://www.butterfliesandmoths.org/species/Anartia-jatrophae

quarta-feira, 1 de março de 2017

bico-de-brasa-de-testa-branca

bico-de-brasa-de-testa-branca (Monasa morphoeus)

Classe: Aves

Ordem: Galbuliformes

Família: Bucconidae

Bonita e simpática espécie que ocorre em grande parte do Brasil (Mata Atlântica e Amazônia - Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso ao Acre) e na América Latina até Honduras.

Muito confiada, responde muito bem ao playback. Ao ouvir o som, chega perto e fica alguns minutos parada (provavelmente é um hábito do gênero, pois Monasa nigrifrons também deixa se aproximar bastante). Ocorre em bordas e no interior de matas, empoleirando nos estratos médio e alto das árvores. Já observei a espécie em alguns fragmentos de mata na região de Tefé (a foto foi tirada no Ramal da Paz, 12 km da Estrada da Emade), mas sempre naqueles mais bem preservados, mesmo que recortados por algumas áreas de roça.

Se alimenta de artrópodes. Assim como outras espécies da família, fica a espreita, no galho, e voa em direção ao inseto. Volta ao mesmo local ou próximo dele. Também pode seguir bandos mistos de aves e de macacos, capturando os pequenos animais que estão em fuga.

Nidificam em buracos no chão ou em barrancos. Deposita três ovos. OS filhotes são alimentados pelos pais e por outros indivíduos do bando (o máximo que vi juntos foram 4 indivíduos).

Está fora de perigo de extinção.

Fontes:

Ornitologia Brasileira - Helmut Sick

www.wikiaves.com

www.birdlife.org

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

batuqueiro

batuqueiro (Saltatricula atricollis)

Classe: Aves

Ordem: Passeriformes

Família: Thraupidae

Bonita ave com o bico alaranjado e o pescoço e garganta pretos. Possui cerca de 20 centímetros.
Ocorre em grande parte do centro-sul e nordeste do Brasil. Também no Paraguai e na Bolívia.

Habita áreas abertas, campos cerrados, campos cerrados e caatingas. Sua alimentação é baseada em frutos e artrópodes.

Se reproduz bastante, cerca de duas a três vezes ao ano. A fêmea deposita dois a três ovos, que demoram, mais ou menos, duas semanas para eclodirem.


Está fora de perigo de extinção. 

Fontes:

www.wikiaves.com

www.iucnredlist.org

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Temenis laothoe

Temenis laothoe
Classe: Insetos

Ordem: Lepdoptera

Família: Nymphalidae

Cada vez mais tenho vontade de tirar fotos de borboletas e mariposas (Butterflywatching?), mas é muito difícil achar informações sobre ambas. Mariposas, então, nem se fala. Até descobrir qual a espécie é complicado. A grande maioria das identificações de lepdopteros que tenho agradeço à professora  Dra. Rosamary Vieira e ao Dr. Márcio Uehara.

Não é diferente com a Temenis laothoe, espécie tropical, cuja distribuição inclui Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Guiana Francesa, Costa Rica, El Salvador, Honduras e México.

Habita áreas florestais. A foto foi tirada na margem de um igarapé bem longe da cidade de Tefé (cerca de 15 km de estrada de asfalto, mais uns 5 km mata adentro), mas próximo a comunidades e roçados.

Adultos se alimentam de néctar e plantas em decomposição. Dentre as plantas hospedeiras das 
lagartas, estão algumas das famílias Malpighiaceae e Sapindaceae.

Fontes:


http://www.amazonian-butterflies.net

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Taygetis cf sosis

Taygetis cf sosis
Classe: Insecta

Ordem: Lepdoptera

Família: Nymphalidae

Mais uma borboleta com pouca informação. Ocorre do sul do México ao Brasil, Peru e Suriname.
De acordo com o estudo encontrado, Taygetis sosis, assim como alguns de seus congêneres, costuma se associar em áreas com grande quantidade de cipós e lianas, provavelmente seguindo a distribuição de suas plantas hospedeiras e que servem de alimento para os adultos.

As espécies do gênero costumam utilizar gramíneas como hospedeiras.

Fontes:



Effect of Tree-Fall Gaps on Fruit-Feeding Nymphalid Butterfly Assemblages in a Peruvian Rain 

Forest – 2013 - Sylvia Pardonnet, Harald Beck, Per Milberg and Karl-Olof Bergman

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

sagui

sagui (Saguinus pileatus)

Classe: Mamíferos

Ordem: Primatas

Família: Callitrichidae

Na bibliografia mais antiga essa espécie é considerada como subespécie de Saguinus mystax (S. m. pileatus). S. pileatus ocorre ao sul do rio Solimões e a oeste do rio Purus. É bastante comum na região de Tefé, ocorrendo, inclusive, em áreas urbanizadas. Sempre observamos no campus do Instituto Mamirauá, localizado na margem direita do lago Tefé, sempre em grupos (ambas as fotos). Já observei, também, em buritizais na beira da estrada da Agrovila e em ramais de terra firme, em fragmentos florestais mais preservados.

Possui a região labial de coloração branca e um topete alaranjado bastante característico. O dorso é escuro, com listras acizentadas.

Assim como outras espécies do gênero, são generalistas, se alimentando de insetos e frutas (o indivíduo sozinho da foto estava se alimentando de mangas junto ao grupo dele). São diurnos. 
Ocupam o estrato médio e alto das árvores, mas é possível observá-los frequentemente no solo.

Está fora de perigo.

Fontes:

A taxonomic review of the titi monkeys, genus Callicebus Thomas, 1903, with tht description of two new species, Callicebus bernhardi and Callicebus stephennashi, from brazilian Amzonia – Neotropical Primates, 2002 - Marc G. M. van Roosmalen , Tomas van Roosmalen , and Russell A. Mittermeier

www.iucnredlist.org

Mammal of the Neotropics (The Central Neotropics) – John Eisenberg e Kent Redford 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

gavião-bombachinha-grande

gavião-bombachinha-grande (Accipiter bicolor)

Classe: Aves

Ordem: Accipitriformes

Família: Accipitridae

Seu nome vem do latim “accipiter” que significa “gavião” e “bicolor”, duas cores.  Possui entre 200 e 250 gramas de peso e mede entre 30 a 42 centímetros.

O adulto é cinza com as penas das pernas alaranjadas. Os jovens, como boa parte dos accipitrideos, possui o ventre rajado e o dorso mais escuro (o indivíduo da foto é um jovem).

Possui ampla distribuição, ocorrendo do México central ao Uruguai, Bolívia e Paraguai. Também ocorre no centro-sul do Chile e oeste da Argentina. No Brasil inteiro.

Embora considerada uma espécie predominantemente florestal, também habita áreas abertas, como o Pantanal (a foto foi tirada na Fazenda Xaraés – pantanal sul-matogrossense, em uma árvore isolada no campo).

Accipiter bicolor é carnívoro, se alimentando de vertebrados como aves, pequenos mamíferos e répteis.

As fêmeas depositam cerca de quatro ovos, incubados entre 33 e 37 dias. Macho e fêmea tem funções distintas: o primeiro traz alimento enquanto a segunda incuba os ovos. Os filhotes seguem dependente dos pais por, mais ou menos, dois meses.

Para ouvir o som da espécie, acesse: http://www.xeno-canto.org/species/Accipiter-bicolor

Está fora de perigo de extinção.

Fontes:

www.wikiaves.com.br


www.birdlife.org

www.xeno-canto.org

sábado, 28 de janeiro de 2017

Stalachtis cf euterpe

Stalachtis cf euterpe

Classe: Insecta

Ordem: Lepdoptera

Família: Riodinidae


Não há muita informação sobre a espécie. Ao que parece, ocorre das Guianas à Amazônia meridional. Presumo que, assim como seus congêneres (também com pouquíssimas informações), habitam florestas e áreas urbanas e se alimentam de néctar, quando adultos.

A foto foi tirada dentro de casa, em Tefé/AM

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Dryadula phaetusa

Dryadula phaetusa
Classe: Insecta

Ordem: Lepdoptera

Família: Nymphalidae

Os machos da espécie possuem a coloração mais alaranjada e listras pretas mais escuras do que as fêmeas. Possuem quase 10 centímetros de envergadura.

Os ovos são depositados no pecíolo ou nas folhas. As larvas se alimentam das folhas, muitas vezes de plantas como os maracujás (Passiflora). Essas larvas costumam construir um tipo de abrigo, em defesa de predadores, como formigas. Os adultos se alimentam de néctar.

Habitam ambientes abertos, em áreas de campos e brejos. A foto foi tirada na comunidade do Caburini, na margem esquerda do rio Japurá. Assim como a foto ilustra, os adultos se agrupam em pequenos grupos.

Ocorre do México ao sul do Brasil e Uruguai.

Fontes:

Morfologia externa dos estágios imaturos de heliconíneos neotropicais: VII. Dryadula phaetusa (Linnaeus) (Lepidoptera, Nymphalidae, Heliconiinae) – Revista Brasileira de Entomologia, 2008 - Denis S. da Silva1 , Lucas A. Kaminski2 ; Rafael Dell’Erba3 & Gilson R. P. Moreira


domingo, 22 de janeiro de 2017

Junonia evarete

Olho-de-pavão-diurno (Junonia evarete)
Classe: Insecta

Ordem: Lepdoptera

Família: Nymphalidae

Bela borboleta com característicos falsos “olhos” nas asas. Possui envergadura de cerca de 4,5 a 6,5 centímetros.  Os sexos são similares. Machos costumam ficar na vegetação ou no solo esperando fêmeas receptivas. Os ovos são depositados em plantas e as larvas, solitárias, se alimentam de folhas.  Os adultos se alimentam de néctar.

Os “olhos” na asas, comum também em outras espécies, são importantes para afugentar predadores, especialmente aves. Estudos recentes mostram que também podem ajudar a enganar os predadores, fazendo-os atacarem partes menos vitais do animal.

Habitam planícies nos trópicos, áreas arbustivas, ilhas, manguezais. A foto foi tirada no campus do Instituto Mamirauá, na beira de uma mata secundária.

A ocorrência da espécie não é muito clara, mas segundo a bibliografia consultada, pode ocorrer do sul da América do Norte à América do Sul. Ocorre também nas ilhas do Caribe, como Cuba e Jamaica.

Fontes:



      Evidence for the Deflective Function of Eyespots in Wild Junonia evarete Cramer (Lepidoptera,           Nymphalidae) – Neotropical Entomology (2014) - C E G Pinheiro, M A Antezana, L P Machado

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

cuxiú

cuxiú (Chiropotes chiropotes)

Classe : Mammalia

Ordem: Primatas

Família: Cebidae

Macaco de aparência bastante extravagante, mas muito bonito. Possui dois tufos de pelos no topo da cabeça e uma “barba” proeminente. A cauda, não-preênsil, é bastante peluda.

Possui entre 2,6 a 3,2 quilos. Os machos são maiores do que as fêmeas e possuem caninos também maiores. O comprimento, considerando a cauda, é entre 750 cm a 930 cm.

Distribui-se ao norte dos rio Negro e Amazonas, no Brasil às Guianas, Suriname e Venezuela. 

Habita florestas de terra firme.

Formam grandes grupos, com mais de 40 indivíduos, que se dividem em grupos menores durante o forrageamento.

A dieta é basicamente herbívora, composta de frutos, sementes, flores e outras partes das plantas, mas pode complementar sua alimentação com artrópodes.

Está fora de perigo de extinção e sua população é considerada estável.

A fotografia foi tirada na Reserva Florestal Adolpho Ducke, uma área protegida, de 10.000 hectares, em Manaus.

Fontes:


www.iucnredlist.org 

Mammals of the Neotropics (The Central Neotropics) - John Eisenberg e Kent Redford