Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
sábado, 19 de novembro de 2011
Borboleta - Leopard-spotted Beauty - adendo
Faltou o agradecimento à Rosemary Vieira, entomóloga do Inpa, que identificou a espécie para mim.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Borboleta - Leopard-spotted Beauty
Baeotus deucalion
Classe: insecta
Ordem: lepidoptera
Família: nymphalidae
Quem me mostrou essa borboleta foi meu amigo e guia de Mamirauá Raimundo. As fotos, uma da face dorsal e outra da face ventral, foram tiradas na Pousada Uacari, na RDS Mamirauá.
É muito difícil achar informações sobre insetos em geral e mais especificamente sobre algumas espécies. Nesse caso, só posso fornecer algumas coisas bem gerais.
Borboletas tem um aparelho bucal sugador. Alimentam-se preferencialmente de néctar. São importantes polinizadores e sua beleza atrai pessoas do mundo todo para observá-las.
Fontes:
Rupert & Barnes. Zoologia dos invertebrados
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Parauacu
Parauacu (Pithecia pithecia)
Classe: mamíferos
Ordem: primatas
Família: cebidae
Nunca tinha visto essa espécie nas minhas andanças (poucas) pela Amazônia e ontem, fazendo um passeio pelo Bosque da Ciência, no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), durante minha hora de almoço (ontem foi feriado e eu tive aula!!!), tive a chance de observar um grupo de parauacu. Deu pra chegar pertinho, mas as fotos deixaram um pouco a desejar.
O grupo que observei tinha por volta de uns 5-6 indivíduos e só vi uma fêmea. A literatura diz que esses animais vivem em grupos de 1 a 4 indivíduos. Normalmente os grupos são pares de adultos com o filhote, mas Lehman et al. 2001 colocam algumas dúvidas acerca do comportamento monógamo de P. pithecia.
Esses macacos se alimentam basicamente de frutos e sementes, porém também folhas e insetos em menor quantidade. Dá para observar na primeira foto que eles possuem dentes grandes e fortes o que o ajudam a quebrar sementes duras, o que os torna predadores de sementes. Desse modo não são bons dispersores.
Vivem em florestas primárias de terra firme, próximas aos rios, densas ou até mesmo matas secundárias e com certo distúrbio.
Ocorre no centro-norte da Amazônia, acima do rio Amazonas, incluindo, além do Brasil, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela.
Está fora de perigo.
Fontes:
Lehman, S. M, Prince, W., Mayor, M. 2001. Variations in group size in white-faced sakis (Pithecia pithecia): evidence for monogamy or seasonal congregations?
www.iucnredlist.org
Emmons, L. H. Neotropical rainforest mammals. 1999, 2ª ed. University of Chicago Press
Classe: mamíferos
Ordem: primatas
Família: cebidae
Nunca tinha visto essa espécie nas minhas andanças (poucas) pela Amazônia e ontem, fazendo um passeio pelo Bosque da Ciência, no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), durante minha hora de almoço (ontem foi feriado e eu tive aula!!!), tive a chance de observar um grupo de parauacu. Deu pra chegar pertinho, mas as fotos deixaram um pouco a desejar.
O grupo que observei tinha por volta de uns 5-6 indivíduos e só vi uma fêmea. A literatura diz que esses animais vivem em grupos de 1 a 4 indivíduos. Normalmente os grupos são pares de adultos com o filhote, mas Lehman et al. 2001 colocam algumas dúvidas acerca do comportamento monógamo de P. pithecia.
Esses macacos se alimentam basicamente de frutos e sementes, porém também folhas e insetos em menor quantidade. Dá para observar na primeira foto que eles possuem dentes grandes e fortes o que o ajudam a quebrar sementes duras, o que os torna predadores de sementes. Desse modo não são bons dispersores.
Vivem em florestas primárias de terra firme, próximas aos rios, densas ou até mesmo matas secundárias e com certo distúrbio.
Ocorre no centro-norte da Amazônia, acima do rio Amazonas, incluindo, além do Brasil, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela.
Está fora de perigo.
Fontes:
Lehman, S. M, Prince, W., Mayor, M. 2001. Variations in group size in white-faced sakis (Pithecia pithecia): evidence for monogamy or seasonal congregations?
www.iucnredlist.org
Emmons, L. H. Neotropical rainforest mammals. 1999, 2ª ed. University of Chicago Press
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Andorinha-do-campo, Andorinha-azul e Andorinha-do-sul
Andorinhas
Classe: aves
Ordem: passeriformes
Família: hirundinidae
Sensacional união de aves migratórias que ocorre em Tefé e outras cidades da Amazônia. Curiosamente essas andorinhas gostam de pernoitar em frente à termoelétricas, como é o caso das fotos, tiradas em Tefé/AM. Nas duas primeiras fotos podemos observar apenas Progne tapera e Progne subis. Ambas as fotografias são de março, período que P. subis ainda está na Amazônia, vindo do hemisfério norte. Nas outras duas fotos (em agosto) ocorre ainda uma terceira espécie, Progne elegans, que migra do sul do continente americano. Não posso garantir que alguns indivíduos sejam residentes de Tefé, mas eu observei os animais nos postes de luz ao longo do ano todo.
Andorinhas são insetívoras e se alimentam em pleno vôo.
Progne tapera ocorre no Brasil e em toda a América do Sul, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos; P. subis ocorre do Canadá à Argentina, passando pelas Antilhas. Consta que chega eventualmente até o Reino Unido; e P. elegans vive do Uruguai, Argentina, passando pelo Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia e Panamá.
Todas as 3 espécies estão fora de perigo.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
domingo, 13 de novembro de 2011
Tucano
Tucano (Ramphastos toco)
Classe: aves
Ordem: piciformes
Família: ramphastidae
Um dos símbolos da avifauna brasileira, animal que todo mundo aprecia e objeto de desejo para os turistas estrangeiros que visitam nosso país. O tucano ou tucanuçu é a maior espécie da família e é um animal relativamente comum. Prefere áreas abertas, cerrados, caatingas, ilhas fluviais, matas de galeria, pastos e até cidades. Nunca observei esse animal em mata fechada, onde parece dificilmente estar, mas já vi em embaubais (conjunto de Cecropia sp) próximos aos rios Solimões e Japurá.
Tem uma dieta bem diversificada, em que se alimenta se frutos e sementes, mas também de insetos, ninhegos e ovos de outras aves. É comum observar pequenos pássaros perseguindo ou espantando esses tucanos das redondezas.
Nidifica em barrancos ou ocos de árvores e coloca de 2 a 4 ovos. Podem ser presas de macacos (que atacam os ninhos) ou gaviões.
Algumas vezes observamos R. toco sozinhos, mas também podemos vê-los em bandos com certa frequência. Já observei no Pantanal e na Amazônia grupos de até 10 indivíduos.
Ocorre em grande parte do Brasil, da Argentina até as Guinas e Suriname e Peru.
Está fora de perigo.
As 3 fotos foram tiradas no Pantanal sul-matogrossense, região de Corumbá/MS, fazenda Xaraés e Nossa Senhora do Carmo. Na segunda foto o animal estava comendo frutos de carandá (Copernicia alba).
Fontes:
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
sábado, 5 de novembro de 2011
Quati
Quati (Nasua nasua)
Classe: mamíferos
Ordem: carnivora
Família: procyonidae
Animal curioso, vive em bandos de fêmeas e jovens enquanto os machos viajam sozinhos. Costumam andar muito no solo, onde forrageiam à procura de sementes, frutos, invertebrados e até pequenos vertebrados, mas quando ameaçados ou na hora de descansar, sobem em árvores. Entretano, em um estudo feito no Parque Estadual Carlos Botelho grande parte do forrageamento é feita nas árvores, onde buscam bromélias epífitas (Beisiegel 2001). São diurnos. Quando dão à luz, as fêmeas deixam o grupo e criam os filhotes em ninhos feitos em árvores.
Vive em diferentes tipos de habitats, desde aqueles florestais até campos limpos e sujos, inclusive matas de galeria e ciliares.
Vivem em grande parte da América do Sul, do Uruguai até as Guianas e grande parte do Brasil, incluindo os biomas Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Amazônia. Foi introduzido no Chile. Consta que é "praga" na região de Foz de Iguaçu, onde rouba comida das pessoas que visitam a área.
A espécie é considerada fora de perigo.
Todas as fotos foram tiradas na região do Pantanal do Abobral. A segunda foi na mata ciliar do rio Abobral, fazenda Nossa Senhora de Fátima e as outras em capões da fazenda Nossa Senhora do Carmo.
fontes:
www.iucnredlist.org
Emmons, L. H. Neotropical Rainforest Mammals, 2ª ed. Chicago Press.
Beisiegel, B. M. Notes on the Coati, Nasua nasua (Carnivora: Procyonidae) in an Atlantic Forest area. Brazilian Journal of Biology, 61 (4) 2001.
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