balança-rabo-de-bico-torto (Glaucis hirsutus)
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Os beija-flores têm grande importância na polinização das flores, se lambuzando de pólen quando visita as flores para se alimentar de néctar. Também se alimentam de pequenos insetos, como um meio de obter proteína.
G. hirsutus possui cerca de 13cm, um bico curvo e é colorido, embora predomine os tons canela.
Habita florestas úmidas, sub-bosque da mata, capoeiras, mas normalmente próximo à água. Em grande parte do Brasil, de Goiás e Pantanal até boa parte da bacia Amazônica. Também é encontrado nos litorais do nordeste e do sudeste. Ocorre na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guianas francesa e inglesa, Suriname, Panamá e ilhas do Caribe e Atlântico próximo à costa sul-americana.
Faz ninhos nas extremidades de folhas de palmeiras. É solitário.
O indivíduo da foto estava visitando uma árvore de ingá-cipó (Inga sp.) na comunidade do Caburini, região da RDS Mamirauá, margem direita do rio Japurá, Amazonas.
Está fora de perigo de extinção, mas a população está em declínio.
Fontes:
Aves do Brasil - Pantanal e Cerrado - John A. Gwynne, Robert Ridgely, Guy Tudor e Martha Argel
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
domingo, 6 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
sarapó
sarapó (Apteronotus bonapartii)
Classe: Actinopterygii
Ordem: Gymnotiformes
Família: Apteronotidae
Sarapó é o nome comum para os pequenos peixes elétricos amazônicos, cujo fraco campo elétrico auxilia na locomoção, na detecção das presas e identificação sexual.
Normalmente os Gymnotiformes são noturnos, bênticos e se alimentam de pequenos invertebrados. A. bonapartii se alimenta muito de ninfas de efemerópteros.
Possui dimorfismo sexual em que o macho possui a cabeça e a "tromba" mais alongada do que a fêmea, mas não há diferenças entre os sexos em relação à eletrocomunicação.
A. bonapartii é uma espécie da bacia Amazônica, ocorrendo nos rios e também nas florestas de várzea, como na RDS Mamirauá, local onde a foto foi tirada. Podem crescer até 27cm.
Fontes:
Convergent evolution of weakly electric fishes from floodplain habitats in Africa and South America - Kirk Winemiller & Alphonse Adite. Environmental Biology of Fishes 49: 175–186, 1997.
Sex differnces in the eletrocommunication signals of the electric fish Apteronotus bonapartii. Winnie Ho, Cristina Fernandes, José Alves-Gomes e Troy Smith. NIHPA Manuscripts.
www.fishbase.org
Classe: Actinopterygii
Ordem: Gymnotiformes
Família: Apteronotidae
Sarapó é o nome comum para os pequenos peixes elétricos amazônicos, cujo fraco campo elétrico auxilia na locomoção, na detecção das presas e identificação sexual.
Normalmente os Gymnotiformes são noturnos, bênticos e se alimentam de pequenos invertebrados. A. bonapartii se alimenta muito de ninfas de efemerópteros.
Possui dimorfismo sexual em que o macho possui a cabeça e a "tromba" mais alongada do que a fêmea, mas não há diferenças entre os sexos em relação à eletrocomunicação.
A. bonapartii é uma espécie da bacia Amazônica, ocorrendo nos rios e também nas florestas de várzea, como na RDS Mamirauá, local onde a foto foi tirada. Podem crescer até 27cm.
Fontes:
Convergent evolution of weakly electric fishes from floodplain habitats in Africa and South America - Kirk Winemiller & Alphonse Adite. Environmental Biology of Fishes 49: 175–186, 1997.
Sex differnces in the eletrocommunication signals of the electric fish Apteronotus bonapartii. Winnie Ho, Cristina Fernandes, José Alves-Gomes e Troy Smith. NIHPA Manuscripts.
www.fishbase.org
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
caburé
caburé (Glaucidium brasilianum)
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Uma corujinha muito interessante. É a maior espécie do gênero, chegando a medir 17cm. É uma ave diurna e crepuscular, diferentemente da maioria das corujas.
As espécies do gênero Glaucidium apresentam falsos olhos na nuca que servem para enganar suas presas. Por falar nisso, esses falsos olhos são de grande importância para o caburé. Quando vocaliza (http://www.xeno-canto.org/species/Glaucidium-brasilianum) atrai pequenas aves, beija-flores, saíras, pipiras, que vêm ao seu encontro para expulsá-lo. É uma ação das presas contra o predador. No entanto, as presas se confundem e muitas vezes atacam o caburé pela frente, achando que são as costas, devido aos olhos de mentira na nuca da coruja. Nesse momento o caburé pega uma dessas avezinhas. Esse comportamento é chamado de mobbing. Além de aves, também se alimenta de outros pequenos vertebrados, como lagartixas e sapos.
Nidifica em cavidades naturais, como ocos de árvores ou em ninhos de joão-de-barro (Furnarius rufus). O casal choca de 2 a 3 ovos.
Vive desde áreas florestadas na Amazônia, incluindo florestas de várzea, como cerrado, caatinga e áreas semi-abertas. Ocorre do centro-norte da Argentina até o México, a leste da Cordilheira dos Andes na América do Sul. Em todo o Brasil.
Está fora de perigo, mas a população está em declínio.
A foto à direita foi tirada na Pousada Xaraés, pantanal sul-matogrossense, município de Corumbá/MS; a segunda foi tirada em uma trilha na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, região de Uarini, estado do Amazonas.
Fontes:
Iconografia das aves do Brasil. Volume 1, bioma Cerrado - Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
www.xeno-canto.org
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Uma corujinha muito interessante. É a maior espécie do gênero, chegando a medir 17cm. É uma ave diurna e crepuscular, diferentemente da maioria das corujas.
As espécies do gênero Glaucidium apresentam falsos olhos na nuca que servem para enganar suas presas. Por falar nisso, esses falsos olhos são de grande importância para o caburé. Quando vocaliza (http://www.xeno-canto.org/species/Glaucidium-brasilianum) atrai pequenas aves, beija-flores, saíras, pipiras, que vêm ao seu encontro para expulsá-lo. É uma ação das presas contra o predador. No entanto, as presas se confundem e muitas vezes atacam o caburé pela frente, achando que são as costas, devido aos olhos de mentira na nuca da coruja. Nesse momento o caburé pega uma dessas avezinhas. Esse comportamento é chamado de mobbing. Além de aves, também se alimenta de outros pequenos vertebrados, como lagartixas e sapos.
Nidifica em cavidades naturais, como ocos de árvores ou em ninhos de joão-de-barro (Furnarius rufus). O casal choca de 2 a 3 ovos.
Vive desde áreas florestadas na Amazônia, incluindo florestas de várzea, como cerrado, caatinga e áreas semi-abertas. Ocorre do centro-norte da Argentina até o México, a leste da Cordilheira dos Andes na América do Sul. Em todo o Brasil.
Está fora de perigo, mas a população está em declínio.
A foto à direita foi tirada na Pousada Xaraés, pantanal sul-matogrossense, município de Corumbá/MS; a segunda foi tirada em uma trilha na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, região de Uarini, estado do Amazonas.
Fontes:
Iconografia das aves do Brasil. Volume 1, bioma Cerrado - Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
www.xeno-canto.org
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