guará (Eudocimus ruber)
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Threskiornithidae
Ave de vermelho muito vivo, impossível de não ser identificada. Possui bico longo, assim como os outros membros da família e mede cerca de 60 cm.
Muito conspícua, vive em manguezais e praias lodosas. Ocorre separadamente no litoral do sul e sudeste do Brasil ao litoral do nordeste (Piauí) ao Amapá. Também ocorre na costa da Guiana Francesa à Colômbia e nas ilhas de Trinidad e Tobago. No site wikiaves há registros de fotos para o litoral da Bahia.
Se alimenta peixes, inverebrados e caranguejos, principalmente aquele conhecido como chama-maré (Uca maracoani), que deixa a coloração do guará vermelha, devido aos carotenóides presentes nesse crustáceo. Forrageiam em grupos.
Contrói ninho feito de gravetos e galhos em árvores altas do manguezal em colônias, junto de outras aves aquáticas. A fêmea deposita entre 2 a 3 ovos cinza-esverdeados com manchas marrons.
Sofre com o problema da poluição, principalmente de químicos (hidrocarbonetos clorados e metais pesados) presentes em sua cadeia trófica.
Não consta no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e é considerado fora de perigo pela IUCN, porém sua população está em declínio e já sofreu perdas grandes com o desmatamento e urbanização do litoral brasileiro.
Fontes:
Aves do Brasil, uma visão artística - Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
www.wikiaves.com.br
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
domingo, 23 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Dipsas sp.
Dipsas sp.
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Bela espécie amazônica. Conversando com meu amigo, especialista em serpentes, Iury Valente, fui informado que o indivíduo da foto pode ser de duas espécies, D. pavonina ou D. catesbyi. De um modo geral, ambas ocorrem na bacia Amazônica, incluindo Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
São animais noturnos, ocorrendo na floresta tropical, desde áreas mais baixas até montanhas. Segundo Iury, são mais arborícolas e vê-la no solo é bastante difícil.
Não são peçonhentas e se alimentam basicamente de caramujos.
Ambas as espécies estão fora de perigo de extinção.
Fontes:
www.iucnredlist.com
http://en.wikipedia.org/wiki/Dipsas
Classe: Répteis
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Bela espécie amazônica. Conversando com meu amigo, especialista em serpentes, Iury Valente, fui informado que o indivíduo da foto pode ser de duas espécies, D. pavonina ou D. catesbyi. De um modo geral, ambas ocorrem na bacia Amazônica, incluindo Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
São animais noturnos, ocorrendo na floresta tropical, desde áreas mais baixas até montanhas. Segundo Iury, são mais arborícolas e vê-la no solo é bastante difícil.
Não são peçonhentas e se alimentam basicamente de caramujos.
Ambas as espécies estão fora de perigo de extinção.
Fontes:
www.iucnredlist.com
http://en.wikipedia.org/wiki/Dipsas
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