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domingo, 24 de março de 2013

tiê-sangue

tiê-sangue (Ramphocelus bresilius)

Classe: Aves
Macho adulto
Ordem: Passeriformes
Família: Thraupidae

Belíssima espécie endêmica do Brasil, ocorre no bioma Mata Atlântica, de Santa Catarina a Paraíba. Embora a Mata Atlântica esteja sob grande ameaça, o que reduz a área de ocorrência dos animais que ali vivem, o tiê-sangue é considerado fora de perigo de extinção, pois ainda há bastantes indivíduos registrados.
Habita capoeiras, beiras de mata, restingas, plantações e até em parques e praças nas cidades.
É uma espécie frugívora, mas também pode se alimentar de pequenos insetos e suas larvas. Foi beneficiado pela cultura de bananas no Sudeste brasileiro, pois representa uma importante fonte de alimentação.
Macho sub-adulto
A reprodução ocorre na primavera e no verão. A maturidade sexual se dá no primeiro ano de vida, mas o macho só adquire a plumagem vermelho-vivo no segundo ano. A fêmea deposita entre 2 a 3 ovos azulados com pintas pretas e apenas ela choca. Após a eclosão, vários indivíduos cuidam da prole. São duas a três oviposições por temporada e o choco dura 13 dias. A independência dos filhotes é após 35 dias. Os ninhos de R. bresilius são parasitados pelo chopim (Molothrus bonairenses).
Pesa cerca de 31 g e mede 19 cm. O macho é de cor vermelho-vivo com partes pretas e a fêmea é marrom. O macho imaturo é similar à fêmea.
A foto à direita foi tirada no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, lioral sul do estado de São Paulo; a foto à esquerda é da trilha da Urca, Rio de Janeiro.

Fontes:

www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

papa-lagarta-acanelado

papa-lagarta-acanelado (Coccyzus melacoryphus)

Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae

Possui cerca de 28 cm.
Vive escondido entre as folhagens de matas e capoeiras espessas, vegetação ribeirinha, no estrato médio.
Ocorre no norte da América do Sul até a Bolívia, Paraguai e Argentina. No Brasil todo.
Se alimentam principalmente de artrópodes, como gafanhotos, percevejos, aranhas e miriápodes. Também comem pequenos vertebrados como lagartixas e ratinhos.
Tem como hábitos tomar sol e se banhar na poeira.
Não são parasitas. O casal cria em um ninho pequeno, feito por eles mesmos.Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar e são alimentados por algumas semanas pelos pais ou padrastos. Os ovos são verde uniforme.
Estão fora de perigo de extinção.

A foto à direita foi tirada na margem direita do rio Abobral, dentro da fazenda Xaraés, no Pantanal sul-matogrossense, município de Corumbá. A segunda foi na beira da ressaca da Anágua, um pequeno lago dentro do lago Mamirauá, na RDS Mamirauá.



Fontes:

Ornitologia Brasileira - Helmut Sick
www.wikiaves.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

gavião-panema - gavião-belo


gavião-panema (Busarellus nigricollis)

Classe: Aves
Ordem: Accipitriformes
Família: Accipitridae

Conhecido em boa parte do Brasil como gavião-belo ou gavião-velho, na Amazônia é chamado de panema em alusão ao termo "panema" que significa algo como azarado. Os caboclos, observando esse gavião pescar, notam que ele precisa de muitas chances para conseguir pegar um peixe, daí o nome. Nada consta sobre isso na literatura científica.
É um gavião de médio porte, cuja alimentação se baseia principalmente de peixes, mas também de insetos, moluscos e pequenos vertebrados, inclusive jacarés.
Constrói um ninho de gravetos em árvores abertas e não muito altas (obs. pess.) e deposita apenas 1 ovo branco-acinzentado com manchas marrons. O imaturo possui a cabeça um pouco manchada de preto.
Habita áreas úmidas, como brejos, banhados, pantanais, mangues, matas de galeria,
buritizais, alagados, rios, lagoas e represas.
Ocorre do Uruguai ao México central e em praticamente todo o Brasil. Ave muito comum na região do Pantanal, praticamente garantida sua observação, o mesmo na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
Está fora de perigo de extinção.
As duas fotos do lado direito foram tiradas na Fazenda Nossa Senhora do Carmo, propriedade da Pousada Xaraés, município de Corumbá/MS, região do pantanal sul-matogrossense. As fotos da esquerda são da RDS Mamirauá, na "ressaca da Boca", empoleiradas em embaúbas (Cecropia sp.).

Fontes:

www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org

Aves do Brasil - Tomas Sigrist

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Iratauá-pequeno




Iratauá-pequeno (Chrysomus icterocephalus)

Classe: aves
Ordem: passeriformes
Família: icteridae

Essa lindíssima ave pertence à mesma família dos não menos belos japiins e japós. Espécie amazônica, ocorre ao longo do complexo Solimões-Amazonas, desde o sopé dos Andes até a foz. Ocorre também do Amapá à Colômbia e localizado na fronteira de Roraima com a Guiana.
Habita beira de rios e lagos, pântanos, áreas de várzea, áreas úmidas em geral e brejos. Todas as fotos foram tiradas próximo à Pousada Uacari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, enquanto os animais "navegavam"junto à vegetação flutuante pelo cano do lago Mamirauá.
Provavelmente possuem hábitos alimentares semelhantes à outras espécies da família consistindo numa dieta onívora. Já observei (como na foto) esses animais comendo sementes de capim flutuante.
Seu ninho é uma cestinha aberta e tanto machos quanto fêmeas participam da construção dele.
O macho (última foto) é preto com o pescoço e cabeça amarelos brilhantes e a fêmea (primeira foto) olivácea, de cabeça também amarelada, porém mais clara. O indivíduo junto à fêmea na terceira foto é um macho sub-adulto.
Vivem em bandos.
A espécie se encontra fora de perigo.

Fontes:

Ornitologia Brasileira - Helmut Sick
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org






Foto ganhadora da seção "Primeiras fotos" do Avistar 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mutum-de-penacho


Mutum-de-penacho (Crax fasciolata)

Classe: aves
Ordem: galliformes
Família: cracidae

Talvez o mutum mais comum no Brasil, Crax fasciolata é típica do Brasil Central, ocorrendo do norte da Argentina, regiões do Chaco e Corrientes, Paraguai até o norte da Bolívia e leste do Pará e Maranhão. Também vive no interior de São Paulo e de Minas Gerais.
Habita cerrados, campos limpos, buritizais, plantações, matas de galeria e fazendas. Ambas as fotos foram tiradas na Pousada Xaraés, Pantanal sul-matogrossense, Corumbá. O indivíduo da foto da direita sempre circulava pelo gramado da pousada, parecendo não se importar muito com a presença humana. A foto do casal da foto da direita estava na mata ciliar do rio Abobral.
O macho é preto com a barriga branca e a fêmea possui a barriga amarelada e as partes superiores carijó. Possui entre 77-80cm e entre 2,2-2,8kg.
Se alimenta preferencialmente de frutos, mas come flores também.
Dorme e nidifica em árvores e coloca 2 a 3 ovos de coloraçào amarelada. O período de incubação é de cerca de 30 dias e os filhotes acompanham os pais por bastante tempo, mas quando emancipam os pais os expulsam de seu território.
Os mutuns são considerados uma ótima carne de caça (independente da espécie até onde eu sei), portanto a grande ameaça a essa e outras espécies é a caça indiscriminada. Contudo é considerada ainda fora de perigo.

Fontes:

Ornitologia Brasileira - Helmut Sick
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
Iconografia das Aves do Brasil, volume 1 bioma Cerrado - Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org