Amigxs,
Esse blog já está parado faz um tempo e não há previsão de voltar à ativa. Me sigam no instagram @pedronasua, onde coloco fotos de fauna.
Abraços
Fauna Brasileira
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
quinta-feira, 10 de maio de 2018
tico-tico-de-bico-amarelo
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Passerellidae
Bonita avezinha de bico amarelo e máscara negra. Possui
cerca de 16 centímetros.
O nome Arremon vem do grego, “silencioso” e flavirostris
significa “bico amarelo” (flavus = amarelo e rostris = bico).
Ocorre na região central do Brasil, de Minas Gerais ao oeste
do Mato Grosso, passando por São Paulo e Paraná. Também no Paraguai, norte da
Argentina, leste da Bolívia e populações desconectadas na costa leste dos Andes
da Bolívia a Argentina.
Como outras espécies da família, se alimenta de sementes,
preferencialmente gramíneas, mas também podem comer insetos.
Seu ninho é construído no solo. Quando predadores são
atraídos, os despistam das cercanias do ninho.
Está fora de perigo de extinção.
A foto foi tirada na Estância Mimosa, município de Bonito/MS.
Fontes:
www.wikiaves.com
www.iucnredlist.org
www.birdlife.org
Aves do Brasil - uma Visão Artística - Tomas Sigrist
quarta-feira, 9 de maio de 2018
tiriba-fogo
tiriba-fogo (Pyrrhura devillei)
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Seu nome deriva do grego purrhos, que significa cor da chama do fogo e ouros, que significa cauda. Devillei é homenagem ao naturalista francês Émile Deville.
Espécie de periquito de distribuição muito restrita. Ocorre
na região central do Mato Grosso do Sul e no nordeste do Paraguai. Substitui P.
frontalis.
Habita matas secas e o chaco paraguaio.
Se alimenta de frutos e sementes, como outras espécies do
gênero. Sua dieta também consiste em castanhas, flores e néctar.
A espécie é considerada quase ameaçada, principalmente pela
fragmentação do habitat, devido à agricultura e produção de carvão.
As fotografias foram tiradas na fazenda Estância Mimosa, em Bonito/MS.
Fontes:
www.birdlife.org
www.iucnredlist.org
www.wikiaves.com.br
segunda-feira, 7 de maio de 2018
lagartixa-da-mata
lagartixa-da-mata (Gonatodes humeralis)
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Sphaerodactylidae
Pequeno lagarto colorido, bem bonito de ampla distribuição na Amazônia. Ocorre também no Brasil Central, Pantanal e até algumas ilhas como Trinidad e Tobago. Em algumas regiões ocorre em simpatria com outras espécies do gênero, como G. annularis, G. concinnatus, G. tapajonicus, G. hasemani (espécie bem semelhante, mas que ocupa substratos mais altos) e G. nascimentoi.
A espécie é diurna, considerada não heliotérmica, ou seja, não se expõe ao sol para aumentar a sua temperatura corporal. É arborícola, mas normalmente ocupa as partes inferiores dos troncos das árvores e galhos mais baixos. Habita florestas primárias, secundárias e ambientes antrópicos, muitas vezes em matas de galeria e próximos a cursos d'água.
É ovíparo e os machos são maiores do que as fêmeas. Os ninhos costumam ter grande quantidade de ovos, sugerindo duas possibilidades: as fêmeas desovam várias vezes no mesmo lugar ou muitas fêmeas utilizam o mesmo ninho. Depositam apenas um ovo por vez.
Se alimentam de minhocas, larvas de insetos, cupins e homópteros. Por outro lado, também podem ser alimento de alguns animais, como cobras.
Está fora de perigo de extinção.
Fontes:
Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke - Amazônia Central - Laurie Vitt, William E. Magnusson, Teresa Cristina Ávila Pires e Albertina Pimentel Lima.
http://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Gonatodes&species=humeralis
http://www.mvc.unb.br/pesquisa/especies/conheca-as-especies/jag/45-sphaerodactylidae/119-lagartixa-da-mata
G. humeralis fotografado em um quintal arborizado no município de Tefé. |
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Sphaerodactylidae
Pequeno lagarto colorido, bem bonito de ampla distribuição na Amazônia. Ocorre também no Brasil Central, Pantanal e até algumas ilhas como Trinidad e Tobago. Em algumas regiões ocorre em simpatria com outras espécies do gênero, como G. annularis, G. concinnatus, G. tapajonicus, G. hasemani (espécie bem semelhante, mas que ocupa substratos mais altos) e G. nascimentoi.
Foto tirada na Casa do Baré, uma base de campo na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã. |
É ovíparo e os machos são maiores do que as fêmeas. Os ninhos costumam ter grande quantidade de ovos, sugerindo duas possibilidades: as fêmeas desovam várias vezes no mesmo lugar ou muitas fêmeas utilizam o mesmo ninho. Depositam apenas um ovo por vez.
Se alimentam de minhocas, larvas de insetos, cupins e homópteros. Por outro lado, também podem ser alimento de alguns animais, como cobras.
Está fora de perigo de extinção.
Fontes:
Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke - Amazônia Central - Laurie Vitt, William E. Magnusson, Teresa Cristina Ávila Pires e Albertina Pimentel Lima.
Indivíduo fotografado em uma trilha, próxima a um igarapé na comunidade São Francisco do Arraia, no lago Tefé. |
http://www.mvc.unb.br/pesquisa/especies/conheca-as-especies/jag/45-sphaerodactylidae/119-lagartixa-da-mata
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Ancyluris aulestes
Ancyluris aulestes
Ordem: Lepidoptera
Família: Riodinidae
Bonita espécie de borboleta, com vibrante coloração vermelha
na asa, que contrasta bastante com o preto. Aparentemente a espécie é associada
a ambientes preservados. Espécie florestal, habita áreas com altitude entre 200
e 1000 metros e também próximas a cursos d’água.
Ocorre no Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Suriname e
Venezuela.
Os adultos se alimentam de néctar ou minerais do solo e
beiras de rio e as larvas plantas das famílias Melastomataceae e Euphorbiaceae.
Interessante que as larvas apresentam comportamento gregário, vivendo em
pequenos grupos e até canibalismo.
Ambas as fotos foram tiradas em Tefé, em áreas de terra firme.
Fontes:
http://www.learnaboutbutterflies.com
terça-feira, 20 de março de 2018
tatu-galinha
Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus)
Classe: Mammalia
Ordem: Cingulata
Família: Dasypodidae
Tatu com cerca de 0,5 a um metro de comprimento. O peso
varia entre 2,7 a 6,3 quilos.
A espécie possui comportamento diurno e noturno e a variação
pode depender da época do ano e da temperatura. Das vezes eu já vi a espécie, na
Amazônia, mas, principalmente, no Pantanal, foram durante o dia.
É a espécie de tatu com a maior distribuição. Ocorre do sul
dos Estados Unidos ao Uruguai, incluindo ilhas caribenhas, como Trinidad e
Tobago, Grenada e Margarita.
Habita áreas florestais, com vegetação densa e também áreas
alagáveis.
Se alimenta de insetos e suas larvas, mas também de plantas
e pequenos vertebrados. Sua dieta é bastante variada.
Possui a visão muito fraca, compensada pelo olfato muito
apurado. É pelo faro que consegue localizar suas presas. Também possui garras
muito fortes, utilizadas para achar presas e cavar os seus buracos.
A gestação é de, aproximadamente, 70 dias. Da à luz a quatro
filhotes idênticos.
Está fora de perigo de extinção, mas é bastante caçada para
consumo. Dizem que a carne é muito boa. Mesmo assim, a população parece
estável.
Fontes:
Mammals of the Neotropics - John Einsenberg e Kent Redford
Neotropical Rainforest Mammals - Louise Emmons e François Feer
domingo, 4 de março de 2018
rendadinho
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Thamnophilidae
Espécie amazônica de terra firme, mas também próximas a
cursos d’água, em matas ribeirinhas. No Brasil, ocorre do Mato Grosso a
Roraima, oeste do Pará e Amapá. Nos países vizinhos, ocorre da Bolívia ao
Equador, Colômbia a Guiana Francesa.
Seu nome científico significa Pássaro rendado de Willis
(Willisornis = homenagem ao ornitólogo Dr. Edwin O. Willis; ornis é pássaro em
grego e poecilinotus = rendado, manchado).
Os machos possuem barriga cinza e dorso preto manchados de
listras e pontos brancos e as fêmeas são ferrugíneas, também com pontos
brancos.
Seguem formigas-de-correição e bandos mistos. Se alimentam
de insetos e outros artrópodes, como os demais membros da família.São tidos
como “profissionais” como seguidores de correições.
O canto pode ser acessado aqui: https://www.xeno-canto.org/species/Willisornis-poecilinotus
A foto da direita foi tirada na comunidade Bom Jesus, pertencente à Floresta Nacional de Tefé e a outra em um ramal, na Estrada da Emade, ambos no município de Tefé, Amazonas. As duas fotos são em áreas de terra firme.
Está fora de perigo de extinção.
Fontes:
Aves do Brasil - Uma Visão Artística - Tomas Sigrist
www.wikiaves.com
www.birdlife.com
www.xeno-canto.org
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