cobra-cipó (Leptophis ahaetulla)
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Agora um diferente ponto de vista em relação ao post de ontem. A foto é da mesma sequência, mas agora a presa (perereca-touro) já está sem defesa nenhuma. Foram alguns poucos minutos observando o ataque da cobra-cipó, até ela terminar sua refeição.
L. ahaetulla é a espécie com maior distribuição do gênero, ocorrendo do México até grande parte da América do Sul, incluindo Trinidad e Tobago.
São animais especializados em se alimentar de anfíbios, especialmente anuros da família Hylidae. A foto evidencia um caso dessa especialização. Além disso também se alimenta de ovos de anuros, insetos, lagartos aves e seus ovos.
Vivem em uma grande variedade de habitats, que vai desde florestas e suas bordas, até áreas abertas como pastagens, cerrados e áreas com grande modificações antrópicas.
São diurnas e semi-arbóreas. Forrageiam ativamente no chão. É uma serpente ovípara, ou seja, deposita ovos.
Não é um problema para os humanos, pelo menos em relação ao seu veneno. Produz pouca peçonha, de difícil inoculação nas pessoas. De qualquer modo, nunca se deve manusear as cobras.
Fontes:
Revisão taxonômica das subespécies de Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758) (Serpentes, Colubridae) - Nelson Rufino de Albuquerque
https://sta.uwi.edu/fst/lifesciences/documents/Leptophis_ahaetulla.pdf
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
sábado, 26 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
perereca-touro
perereca-touro (Osteocephalus taurinus)
Classe: Anphibia
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Espécie cuja fêmea é maior do que o macho (90-101 mm x 71-92 mm, respectivamente). Fêmeas possuem o dorso liso e os machos o dorso granuloso.
Ocorre na Bacia Amazônica, em ambas as Guianas e no Suriname. Também ocorre em áreas de cerrado no Maranhão e Mato Grosso.
Habitam florestas tropicais/equatoriais primárias e secundárias e matas de galeria no cerrado. Não vivem acima dos 1250 metros de altitude. São arborícolas e noturnos. Podem se empoleirar em até 40 metros de altura nas árvores, mas também sentados na beira de poços d'água.
Se reproduzem no ano todo, mas, preferencialmente, durante o início da época de chuvas. Durante esse período, grupos vocalizam próximos a corpos d'água. Depositam cerca de 2000 ovos, diretamente na água.
O. taurinus emitem cantos de agonia, quando atacados por um predador. Falando nisso, foi esse canto que nos chamou a atenção (Barthira e eu) durante uma pausa em uma caminhada. Fomos checar e vimos a cobra abocanhando esse indivíduo. Isso ocorreu no ramal 007, da Estrada da Emade, em Tefé.
Considerado fora de perigo de extinção.
O canto da espécie pode ser acessado aqui: https://ppbio.inpa.gov.br/sites/default/files//Osteocephalus%20taurinus%20WAVE.wav
Fontes:
Guia de Sapos da Reserva Adolpho Ducke - Albertina P. Lima, William Magnusson, Marcelo Menin, Luciana Erdtmann, Domingos Rodrigues, Claudia Keller e Walter Hodl.
http://www.iucnredlist.org/
Ordem: Anura
Família: Hylidae
Espécie cuja fêmea é maior do que o macho (90-101 mm x 71-92 mm, respectivamente). Fêmeas possuem o dorso liso e os machos o dorso granuloso.
Ocorre na Bacia Amazônica, em ambas as Guianas e no Suriname. Também ocorre em áreas de cerrado no Maranhão e Mato Grosso.
Habitam florestas tropicais/equatoriais primárias e secundárias e matas de galeria no cerrado. Não vivem acima dos 1250 metros de altitude. São arborícolas e noturnos. Podem se empoleirar em até 40 metros de altura nas árvores, mas também sentados na beira de poços d'água.
Se reproduzem no ano todo, mas, preferencialmente, durante o início da época de chuvas. Durante esse período, grupos vocalizam próximos a corpos d'água. Depositam cerca de 2000 ovos, diretamente na água.
O. taurinus emitem cantos de agonia, quando atacados por um predador. Falando nisso, foi esse canto que nos chamou a atenção (Barthira e eu) durante uma pausa em uma caminhada. Fomos checar e vimos a cobra abocanhando esse indivíduo. Isso ocorreu no ramal 007, da Estrada da Emade, em Tefé.
Considerado fora de perigo de extinção.
O canto da espécie pode ser acessado aqui: https://ppbio.inpa.gov.br/sites/default/files//Osteocephalus%20taurinus%20WAVE.wav
Fontes:
Guia de Sapos da Reserva Adolpho Ducke - Albertina P. Lima, William Magnusson, Marcelo Menin, Luciana Erdtmann, Domingos Rodrigues, Claudia Keller e Walter Hodl.
http://www.iucnredlist.org/