limpa-folha-de-testa-baia (Philydor rufum)
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Furnaridae
Foto fresquinha de um lifer (espécie que nunca havia visto) que consegui hoje no Horto Florestal, em São Paulo/SP. O bicho não parava quieto, mas, por alguns poucos minutos, ele ficou parado, atrás de mim, em um galho não muito alto e consegui alguns cliques.
Espécie muito bonita que ocorre no centro-sul do Brasil, do sul da Bahia ao norte do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Também ocorre em uma faixa central da Bolívia e Peru e em partes do Equador, Colômbia, Venezuela, Panamá e Costa Rica.
Frequenta o estrato médio e o dossel da floresta. Se alimenta de artrópodes, em geral.
Não está em risco de extinção.
Fontes:
Aves do Brasil - Uma Visão Artística - Tomas Sigrist
Guia de Aves da Grande São Paulo - Pedro Develey e Edson Endrigo
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Borboleta - Tigridia acesta
Tigridia acesta
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Borboleta neotropical, única representante do gênero, mas com 10 subespécies reconhecidas.
Embora possa ser encontrada no dossel, prefere ficar no sub-bosque, onde é mais úmido e sombreado, normalmente nos troncos das árvores, de cabeça para baixo. Prefere florestas primárias, mas também é encontrada em matas secundárias. Não passa de locais com altitudes superiores a 1500 metros.
Ocorre no Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica e México.
As larvas de T. acesta se alimenta de embaúbas (Cecropia sp.), plantas da família Moraceae (como Ficus sp.) e Sterculiaceae (Theobroma sp. - cacau e cupuaçu). Os adultos se alimentam de frutas podres e fermentadas e excretas de animais.
A foto foi tirada no interior da Pousada Uacari, na RDS Mamirauá.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/
http://www.learnaboutbutterflies.com/
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Borboleta neotropical, única representante do gênero, mas com 10 subespécies reconhecidas.
Embora possa ser encontrada no dossel, prefere ficar no sub-bosque, onde é mais úmido e sombreado, normalmente nos troncos das árvores, de cabeça para baixo. Prefere florestas primárias, mas também é encontrada em matas secundárias. Não passa de locais com altitudes superiores a 1500 metros.
Ocorre no Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica e México.
As larvas de T. acesta se alimenta de embaúbas (Cecropia sp.), plantas da família Moraceae (como Ficus sp.) e Sterculiaceae (Theobroma sp. - cacau e cupuaçu). Os adultos se alimentam de frutas podres e fermentadas e excretas de animais.
A foto foi tirada no interior da Pousada Uacari, na RDS Mamirauá.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/
http://www.learnaboutbutterflies.com/
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
papa-piri
papa-piri (Tachuris rubigastra)
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tachurididae
Lindíssima espécie da região do sul do Brasil e do centro-oeste da América do Sul.
Bem pequenina, medindo cerca de 11 centímetros, se alimenta de insetos. O adulto é muito colorido, possuindo oito cores diferentes, mas o jovem é preto e branco.
Ave paludícola (que habita pântanos), mas ocorre, também, em capinzais, banhados e brejos. Na foto a ave encontra-se empoleirada em um junco (Juncus sp.).
Vive em casais e é muito ativa. Voa baixo no meio da vegetação. Responde muito bem ao playback. Constrói seu ninho, em forma de taça, no meio do juncal ou taboal e coloca 3 a 4 ovos.
Essa foto foi tirada na orla da Lagoa dos Patos, município de Mostardas/RS. Foi um belo lifer que consegui.
Não está ameaçada de extinção.
Fontes:
Aves do Brasil - Uma visão artística - Tomas Sigrist
www.wikiaves.com.br
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tachurididae
Lindíssima espécie da região do sul do Brasil e do centro-oeste da América do Sul.
Bem pequenina, medindo cerca de 11 centímetros, se alimenta de insetos. O adulto é muito colorido, possuindo oito cores diferentes, mas o jovem é preto e branco.
Ave paludícola (que habita pântanos), mas ocorre, também, em capinzais, banhados e brejos. Na foto a ave encontra-se empoleirada em um junco (Juncus sp.).
Vive em casais e é muito ativa. Voa baixo no meio da vegetação. Responde muito bem ao playback. Constrói seu ninho, em forma de taça, no meio do juncal ou taboal e coloca 3 a 4 ovos.
Essa foto foi tirada na orla da Lagoa dos Patos, município de Mostardas/RS. Foi um belo lifer que consegui.
Não está ameaçada de extinção.
Fontes:
Aves do Brasil - Uma visão artística - Tomas Sigrist
www.wikiaves.com.br
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
udu-de-coroa-azul
udu-de-coroa-azul (Momotus momota)
Classe: Aves
Ordem: Coraciiformes
Família: Momotidae
Lindíssima aves de tons coloridos e chamativos. Chega a 44 centímetros e pesar cerca de 145 gramas.
Ocorre do sudeste ao norte do Brasil e em partes do nordeste. Também do norte do Paraguai ao Equador, Colômbia à Guiana Francesa, sempre a leste dos Andes.
Habita em florestas densas ou abertas, matas de galeria e ciliar, cerradões, plantações e cidades, desde que relativamente arborizadas.
É onívoro, comendo frutos (açaí, na foto), artrópodes, minhocas, pequenos peixes, pequenos mamíferos, aves e seus filhotes. Quando captura alguma presa grande, bate ela contra um galho, para matá-la, antes de comer.
Normalmente está sozinho ou em casal, sendo sempre muito discreto.
Nidifica no solo ou em barrancos, fazendo um túnel que pode chegar a 4 metros de profundidade, mas é estreito. Deposita 3 ou 4 ovos brancos. Se reproduz entre julho a novembro.
Está fora de perigo de extinção, mas os números das populações estão caindo. Embora tenha certa flexibilidade ecológica, a espécie desapareceu em áreas de monocultura e pecuária extensiva, devido a completa remoção da cobertura vegetal natural.
Essa fotografia foi tirada em uma base de pesquisa do INPA, na FLONA Tapajós, município de Belterra.
O download do som pode ser feito aqui: http://www.xeno-canto.org/species/Momotus-momota
Fontes:
Iconografia das Aves do Brasil. Volume 1, bioma Cerrado - Tomas Sigrist
Aves do Brasil. Pantanal e Cerrado. - John A. Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Angel
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
Classe: Aves
Ordem: Coraciiformes
Família: Momotidae
Lindíssima aves de tons coloridos e chamativos. Chega a 44 centímetros e pesar cerca de 145 gramas.
Ocorre do sudeste ao norte do Brasil e em partes do nordeste. Também do norte do Paraguai ao Equador, Colômbia à Guiana Francesa, sempre a leste dos Andes.
Habita em florestas densas ou abertas, matas de galeria e ciliar, cerradões, plantações e cidades, desde que relativamente arborizadas.
É onívoro, comendo frutos (açaí, na foto), artrópodes, minhocas, pequenos peixes, pequenos mamíferos, aves e seus filhotes. Quando captura alguma presa grande, bate ela contra um galho, para matá-la, antes de comer.
Normalmente está sozinho ou em casal, sendo sempre muito discreto.
Nidifica no solo ou em barrancos, fazendo um túnel que pode chegar a 4 metros de profundidade, mas é estreito. Deposita 3 ou 4 ovos brancos. Se reproduz entre julho a novembro.
Está fora de perigo de extinção, mas os números das populações estão caindo. Embora tenha certa flexibilidade ecológica, a espécie desapareceu em áreas de monocultura e pecuária extensiva, devido a completa remoção da cobertura vegetal natural.
Essa fotografia foi tirada em uma base de pesquisa do INPA, na FLONA Tapajós, município de Belterra.
O download do som pode ser feito aqui: http://www.xeno-canto.org/species/Momotus-momota
Fontes:
Iconografia das Aves do Brasil. Volume 1, bioma Cerrado - Tomas Sigrist
Aves do Brasil. Pantanal e Cerrado. - John A. Gwynne, Robert S. Ridgely, Guy Tudor e Martha Angel
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
siri-azul
siri-azul (Callinectes sapidus)
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Família: Portunidae
Espécie de larga distribuição pela costa do Oceano Atlântico, estuários e lagunas, ocorrendo desde o norte dos EUA até o Uruguai. No entanto, essa distribuição não é contínua, sendo interrompida no Golfo do México. Foi introduzida na Europa, onde ocorre no leste do Mediterrâneo e na costa norte do continente, de Portugal ao Mar do Norte e Mar Báltico.
Pode medir cerca de 21 cm (na Lagoa do Peixe, em Tavares/RS, observei dezenas de siris-azul, alguns muito grandes, mas a maioria de tamanho médio). É um voraz predador e, alguns estudos, indicam que sua dieta varia de acordo com o habitat, época do ano, tamanho e distribuição das presas. É um importante controlador de espécies bentônicas. Dentre os itens alimentares, alguns encontrados são plantas, moluscos, crustáceos, anelídeos, insetos e pequenos peixes. Muitos detritos e areia também costumam ser ingeridos.
Na região da Lagoa do Peixe, onde tirei as fotos, o siri-azul é muito importante na alimentação das pessoas e para a comercialização de sua carne.Segundo dados da FAO, em 2010 foram capturadas mais de 94.000 toneladas de siri-azul. O pico de captura se deu em 1993, com mais de 129.000 toneladas.
Vive, no máximo, 3 anos. São muitas reproduções ao longo do ano e os indivíduos crescem bastante rápido no início. O tamanho mínimo de captura (12 cm) pode ser atingido ainda no primeiro ano de vida.
Ambas as fotos foram tiradas na Lagoa do Peixe, município de Tavares, Rio Grande do Sul. Na segunda é possível observar o que parece ser o início do procedimento de cópula.
Fontes:
Crescimento de Callinectes sapidus (Crustacea, Decapoda, Portunidae) no estuário da laguna dos Patos, RS, Brasil - Leonardo S. Ferreira e Fernando D'Incao
Dieta natural do siri-azul Callinectes sapidus (Decapoda, Portunidae) na região estuarina da Lagoa dos Patos, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil - Alexandre Oliveira, Taciana K. Pinto, Débora P. D. Santos e Fernando D'Incao
http://www.fao.org/fishery/species/2632/en
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Borboleta - Heraclides thoas
Heraclides thoas
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Papilionidae
Bela borboleta, de cores muito chamativas, pertencente à sub-família Papilioninae. Ocorre da América do Norte (México) até o Brasil, incluindo Equador, Colômbia e Venezuela. Habita uma grande variação de ambientes, desde florestas úmidas, decíduas e de altitude (até 1200 metros), até áreas mais urbanas. No entanto, procura espaços com sol e, desse modo, pode passar muito tempo voando acima do dossel em busca de luz. Se alimenta de néctar e minerais, nas flores e na areia úmida.
Os ovos são depositados em plantas da família Piperaceae e Rutaceae, podendo se tornar pestes em algumas plantas. A larva é amarronzada e provida de um apêndice em forma de garfo, utilizado para liberar feromônios de defesa.
Essa foto foi tirada no campus da Universidade Federal do Amazonas, em uma trilha próxima ao Instituto de Biologia.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/families/?tx_psbfieldguide_fg%5Bspecies%5D=7&tx_psbfieldguide_fg%5Baction%5D=show&tx_psbfieldguide_fg%5Bcontroller%5D=Species&cHash=844535acdf8a1746e915ef833ec44f5d
http://www.learnaboutbutterflies.com/Amazon%20-%20Heraclides%20thoas.htm
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Papilionidae
Bela borboleta, de cores muito chamativas, pertencente à sub-família Papilioninae. Ocorre da América do Norte (México) até o Brasil, incluindo Equador, Colômbia e Venezuela. Habita uma grande variação de ambientes, desde florestas úmidas, decíduas e de altitude (até 1200 metros), até áreas mais urbanas. No entanto, procura espaços com sol e, desse modo, pode passar muito tempo voando acima do dossel em busca de luz. Se alimenta de néctar e minerais, nas flores e na areia úmida.
Os ovos são depositados em plantas da família Piperaceae e Rutaceae, podendo se tornar pestes em algumas plantas. A larva é amarronzada e provida de um apêndice em forma de garfo, utilizado para liberar feromônios de defesa.
Essa foto foi tirada no campus da Universidade Federal do Amazonas, em uma trilha próxima ao Instituto de Biologia.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/families/?tx_psbfieldguide_fg%5Bspecies%5D=7&tx_psbfieldguide_fg%5Baction%5D=show&tx_psbfieldguide_fg%5Bcontroller%5D=Species&cHash=844535acdf8a1746e915ef833ec44f5d
http://www.learnaboutbutterflies.com/Amazon%20-%20Heraclides%20thoas.htm
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
beija-flor-de-banda-branca
beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor)
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Espécie comum em várias partes do Brasil, ocorrendo do centro-norte do Rio Grande do Sul ao centro-sul da Bahia, leste do Mato-Grosso, norte do Piauí ao leste do Pará e na várzea do rio Amazonas. Fora do país, ocorre na Colômbia à Guiana.
Habita bordas de florestas, mata de galeria, matas secas, capoeiras, manguezais, mas, mesmo preferindo áreas arborizadas, frequenta cidades. Essa foto foi tirada em um quintal de uma casa na praia de Juquehy, no litoral de São Sebastião, estado de São Paulo.
Se alimenta de néctar e pequenos artrópodes. O ninho, assim como outras espécies do gênero, é em forma de taça.
Está fora de perigo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
Aves da Grande São Paulo - Pedro Develey e Edson Endrigo
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Amazilia-versicolor
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Espécie comum em várias partes do Brasil, ocorrendo do centro-norte do Rio Grande do Sul ao centro-sul da Bahia, leste do Mato-Grosso, norte do Piauí ao leste do Pará e na várzea do rio Amazonas. Fora do país, ocorre na Colômbia à Guiana.
Habita bordas de florestas, mata de galeria, matas secas, capoeiras, manguezais, mas, mesmo preferindo áreas arborizadas, frequenta cidades. Essa foto foi tirada em um quintal de uma casa na praia de Juquehy, no litoral de São Sebastião, estado de São Paulo.
Se alimenta de néctar e pequenos artrópodes. O ninho, assim como outras espécies do gênero, é em forma de taça.
Está fora de perigo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
Aves da Grande São Paulo - Pedro Develey e Edson Endrigo
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Amazilia-versicolor
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
maitaca-de-cabeça-azul
maitaca-de-cabeça-azul (Pionus menstruus)
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Pionus deriva do grego, pionos (gordo) e do latim, menstruus (mestrual), significando algo como "ave gorda com o crisso vermelho" (as penas subcaudais são vermelhas).
É a espécie substituta de Pionus maximiliani no centro norte do Brasil, ocorrendo de Goiás a Roraima, da Bolívia à Costa Rica, Venezuela à Guiana Francesa. Não ocorre nos Andes e a oeste deles. Vive em florestas de terra firme, matas primárias e secundárias e em áreas urbanas arborizadas (como alguns pontos de Tefé. Minha casa e o Instituto Mamirauá, com bastante árvore e próximos a um contínuo de florestas).
Vivem em bandos, e eu tenho o prazer de ver alguns, semanalmente, procurando açaí no quintal de casa, em Tefé. Sua dieta é essencialmente frugívora, mas aprecia, também, néctar, sementes e flores. É encontrada nos barreiros para se alimentar de terra, cuja função parece ser de neutralização de toxinas.
Vive nas copas e faz seus ninhos em ocos de árvores, assim como os outros psitacídeos. A fêmea coloca 3 a 4 ovos por estação.
A espécie está fora de perigo, mas a população está diminuindo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
http://www.wikiaves.com.br/maitaca-de-cabeca-azul
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Pionus-menstruus
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Pionus deriva do grego, pionos (gordo) e do latim, menstruus (mestrual), significando algo como "ave gorda com o crisso vermelho" (as penas subcaudais são vermelhas).
É a espécie substituta de Pionus maximiliani no centro norte do Brasil, ocorrendo de Goiás a Roraima, da Bolívia à Costa Rica, Venezuela à Guiana Francesa. Não ocorre nos Andes e a oeste deles. Vive em florestas de terra firme, matas primárias e secundárias e em áreas urbanas arborizadas (como alguns pontos de Tefé. Minha casa e o Instituto Mamirauá, com bastante árvore e próximos a um contínuo de florestas).
Vivem em bandos, e eu tenho o prazer de ver alguns, semanalmente, procurando açaí no quintal de casa, em Tefé. Sua dieta é essencialmente frugívora, mas aprecia, também, néctar, sementes e flores. É encontrada nos barreiros para se alimentar de terra, cuja função parece ser de neutralização de toxinas.
Vive nas copas e faz seus ninhos em ocos de árvores, assim como os outros psitacídeos. A fêmea coloca 3 a 4 ovos por estação.
A espécie está fora de perigo, mas a população está diminuindo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
http://www.wikiaves.com.br/maitaca-de-cabeca-azul
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Pionus-menstruus
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
canoa
canoa (Archaeoprepona demophon)
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Pra variar é muito difícil achar informações sobre invertebrados, mas, desde o ano passado, temos a chance de saber mais sobre borboletas, através do site www.amazonian-butterflies.net/, criado pela professora doutora Rosamary Vieira e pelo doutor Hubert Hofer.
A canoa é a espécie do gênero Archaeoprepona mais comum na Amazônia Central. Costuma ficar no sub-bosque, mas também se aventura pelo dossel. As larvas dessa borboleta são grandes e de aparência críptica, sendo difíceis de serem encontradas.
É uma espécie florestal (as fotos foram tiradas no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na borda de uma mata secundária, mas que é ligada a grandes porções de floresta de terra-firme e de igapó).
Se distribui da Argentina ao México e em Trinidad e Tobago.
Os adultos se alimentam, principalmente, de frutas podres, mas as larvas possuem um hábito alimentar bem diversificado, porém sempre de plantas.
Não obtive nenhuma informação sobre o status de conservação da espécie.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/families/?tx_psbfieldguide_fg%5Bspecies%5D=52&tx_psbfieldguide_fg%5Baction%5D=show&tx_psbfieldguide_fg%5Bcontroller%5D=Species&cHash=209ca5c0ab43b12c724ef179b66c6060
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Pra variar é muito difícil achar informações sobre invertebrados, mas, desde o ano passado, temos a chance de saber mais sobre borboletas, através do site www.amazonian-butterflies.net/, criado pela professora doutora Rosamary Vieira e pelo doutor Hubert Hofer.
A canoa é a espécie do gênero Archaeoprepona mais comum na Amazônia Central. Costuma ficar no sub-bosque, mas também se aventura pelo dossel. As larvas dessa borboleta são grandes e de aparência críptica, sendo difíceis de serem encontradas.
É uma espécie florestal (as fotos foram tiradas no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na borda de uma mata secundária, mas que é ligada a grandes porções de floresta de terra-firme e de igapó).
Se distribui da Argentina ao México e em Trinidad e Tobago.
Os adultos se alimentam, principalmente, de frutas podres, mas as larvas possuem um hábito alimentar bem diversificado, porém sempre de plantas.
Não obtive nenhuma informação sobre o status de conservação da espécie.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/families/?tx_psbfieldguide_fg%5Bspecies%5D=52&tx_psbfieldguide_fg%5Baction%5D=show&tx_psbfieldguide_fg%5Bcontroller%5D=Species&cHash=209ca5c0ab43b12c724ef179b66c6060
terça-feira, 21 de outubro de 2014
lagarto Anolis
lagarto (Anolis punctatus ou philopunctatus)
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Não consegui descobrir, com precisão, a espécie desse lagarto, mas, pelas fotos, julgo ser Anolis punctatus. O Guia de Lagartos da Reserva Florestal Adolpho Ducke, mostra A. philopunctatus, mas, segundo ele, isso é incerto, podendo ser A. punctatus (A. philopunctatus possui grandes manchas pretas no apêndice gular, o que, aparentemente, não ocorre em A. punctatus). Fiquei tão feliz ao tirar essa foto, em uma trilha, na RDS Amanã, que nem deu tempo para pedir auxílio a algum especialista no assunto. Contudo, julgo ser a espécie correta.
A. punctatus ocorre por toda a Amazônia e sua origem é essa região. Estudos mostram que a espécie pode ser mais antiga do que 6 milhões de anos.
Além de praticamente toda região amazônica, também ocorre na Mata Atlântica. É não-heliotérmica, arborícola, podendo ser encontrando em troncos de árvores, no chão.
A reprodução ocorre o ano todo e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. Assim como outros lagartos do seu porte, provavelmente se alimenta de insetos e outros invertebrados, como gafanhotos e formigas.
Fontes:
Guia de Lagartos da RFDA - Amazônia Central - Laurie Vitt, William Magnusson, Teresa Cristina Ávila Pires, Albertina Pimentel Lima.
A molecular phylogenetic analysis of diversification in Amazonian Anolis lizards - R. E. Glor, L. J. Vitt, A. Larson,
http://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Anolis&species=punctatus
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Não consegui descobrir, com precisão, a espécie desse lagarto, mas, pelas fotos, julgo ser Anolis punctatus. O Guia de Lagartos da Reserva Florestal Adolpho Ducke, mostra A. philopunctatus, mas, segundo ele, isso é incerto, podendo ser A. punctatus (A. philopunctatus possui grandes manchas pretas no apêndice gular, o que, aparentemente, não ocorre em A. punctatus). Fiquei tão feliz ao tirar essa foto, em uma trilha, na RDS Amanã, que nem deu tempo para pedir auxílio a algum especialista no assunto. Contudo, julgo ser a espécie correta.
A. punctatus ocorre por toda a Amazônia e sua origem é essa região. Estudos mostram que a espécie pode ser mais antiga do que 6 milhões de anos.
Além de praticamente toda região amazônica, também ocorre na Mata Atlântica. É não-heliotérmica, arborícola, podendo ser encontrando em troncos de árvores, no chão.
A reprodução ocorre o ano todo e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. Assim como outros lagartos do seu porte, provavelmente se alimenta de insetos e outros invertebrados, como gafanhotos e formigas.
Fontes:
Guia de Lagartos da RFDA - Amazônia Central - Laurie Vitt, William Magnusson, Teresa Cristina Ávila Pires, Albertina Pimentel Lima.
A molecular phylogenetic analysis of diversification in Amazonian Anolis lizards - R. E. Glor, L. J. Vitt, A. Larson,
http://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Anolis&species=punctatus
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
anu-preto
Nome: anu-preto (Crotophaga ani)
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Ave muito comum no Brasil todo, inclusive em regiões urbanas. Habita bordas de matas, áreas abertas, capinzais, capoeiras, beiras de estradas, matas secas, mesófilas e de galeria, mas também é possível encontrá-la em ambientes mais florestais, como as matas de várzea amazônicas, contudo, nunca no interior da floresta. Nas cidades, habitam áreas com um pouco mais de plantas (na minha casa, em Tefé/AM, sempre aparece algum bando nos arbustos e no terreno baldio ao lado).
Vive em bandos, por vezes maiores do que 10 indivíduos, frequentando árvores baixas e muitas vezes no chão (ou se empoleiram em cercas). Em dias muito quentes, é possível observar o anu-preto de asas e bico abertos, para refrescar.
É essencialmente insetívoro, consumindo grilos, gafanhotos, cupins e outros insetos maiores. Também se alimenta de algumas espécies de frutos.
Os casais procriam em ninhos coletivos, contendo até 50 ovos (esverdeados ou azulados) e podem ser ajudados por alguns jovens. Nem todos os ovos eclodem. Cresce até 36 cm.
Ocorre em todo o Brasil, do norte da Argentina ao Equador, Colômbia, Venezuela, Guianas e Suriname, ilhas do Caribe, América Central até os Estados Unidos.
Está fora de perigo de extinção.
A foto foi tirada no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na cidade de Tefé, Amazonas.
Fontes:
Aves do Brasil, volume 1 - Bioma Cerrado. Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
Para ouvir e baixar os sons: http://www.xeno-canto.org/explore?query=crotophaga+ani
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Ave muito comum no Brasil todo, inclusive em regiões urbanas. Habita bordas de matas, áreas abertas, capinzais, capoeiras, beiras de estradas, matas secas, mesófilas e de galeria, mas também é possível encontrá-la em ambientes mais florestais, como as matas de várzea amazônicas, contudo, nunca no interior da floresta. Nas cidades, habitam áreas com um pouco mais de plantas (na minha casa, em Tefé/AM, sempre aparece algum bando nos arbustos e no terreno baldio ao lado).
Vive em bandos, por vezes maiores do que 10 indivíduos, frequentando árvores baixas e muitas vezes no chão (ou se empoleiram em cercas). Em dias muito quentes, é possível observar o anu-preto de asas e bico abertos, para refrescar.
É essencialmente insetívoro, consumindo grilos, gafanhotos, cupins e outros insetos maiores. Também se alimenta de algumas espécies de frutos.
Os casais procriam em ninhos coletivos, contendo até 50 ovos (esverdeados ou azulados) e podem ser ajudados por alguns jovens. Nem todos os ovos eclodem. Cresce até 36 cm.
Ocorre em todo o Brasil, do norte da Argentina ao Equador, Colômbia, Venezuela, Guianas e Suriname, ilhas do Caribe, América Central até os Estados Unidos.
Está fora de perigo de extinção.
A foto foi tirada no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na cidade de Tefé, Amazonas.
Fontes:
Aves do Brasil, volume 1 - Bioma Cerrado. Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
Para ouvir e baixar os sons: http://www.xeno-canto.org/explore?query=crotophaga+ani
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
morcego
morcego (Rhynchonycteris naso)
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Família: Emballonuridae
O tamanho desse morcego varia entre 37 a 43 mm e pesa cerca de 4 g. Possui o focinho alongado e pontiagudo. Sua coloração provê boa camuflagem, semelhante a um líquen.
Ocorre do México ao sudeste brasileiro. É uma espécie ligada a ambiente úmidos, em florestas tropicais e, geralmente, em altitudes abaixo dos 500 m. Ocorre também em florestas secundárias, matas de galeria, jardins e pastagens.
Poucos indivíduos dividem o mesmo dormitório, em colônias que varia entre 3 a 45 animais, normalmente em troncos de árvores, galhos de árvores (próximos à água), ocos de pau, cavernas, pontes. Vários
machos dividem o mesmo dormitório.
Se alimentam de insetos, voando próximos a corpos d'água, como rios, canais, lagos e brejos. É a primeira espécie vista se alimentando no crepúsculo.
As fêmeas dão a luz a apenas um filhote, que voa independente a partir da primeira semana de vida, embora ainda permaneça próximo à mãe.
Seus principais predadores são gaviões, falcões e garças.
A espécie está fora de ameaça de extinção.
As duas fotos foram tiradas na RDS Mamirauá. À direita, morcegos no tronco de uma munguba (Pseudobombax munguba), no cano do lago Mamirauá; à esquerda, morcegos sob o telhado da Pousada Uacari.
Neotropical Rainforest Mammals. Emmons, L. H.
Mammals of the Neotropics. The Central Neotropics, volume 3. Einsenberg, J. F. & Redford, K. H.
www.iucnredlist.org
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Família: Emballonuridae
O tamanho desse morcego varia entre 37 a 43 mm e pesa cerca de 4 g. Possui o focinho alongado e pontiagudo. Sua coloração provê boa camuflagem, semelhante a um líquen.
Ocorre do México ao sudeste brasileiro. É uma espécie ligada a ambiente úmidos, em florestas tropicais e, geralmente, em altitudes abaixo dos 500 m. Ocorre também em florestas secundárias, matas de galeria, jardins e pastagens.
Poucos indivíduos dividem o mesmo dormitório, em colônias que varia entre 3 a 45 animais, normalmente em troncos de árvores, galhos de árvores (próximos à água), ocos de pau, cavernas, pontes. Vários
machos dividem o mesmo dormitório.
Se alimentam de insetos, voando próximos a corpos d'água, como rios, canais, lagos e brejos. É a primeira espécie vista se alimentando no crepúsculo.
As fêmeas dão a luz a apenas um filhote, que voa independente a partir da primeira semana de vida, embora ainda permaneça próximo à mãe.
Seus principais predadores são gaviões, falcões e garças.
A espécie está fora de ameaça de extinção.
As duas fotos foram tiradas na RDS Mamirauá. À direita, morcegos no tronco de uma munguba (Pseudobombax munguba), no cano do lago Mamirauá; à esquerda, morcegos sob o telhado da Pousada Uacari.
Neotropical Rainforest Mammals. Emmons, L. H.
Mammals of the Neotropics. The Central Neotropics, volume 3. Einsenberg, J. F. & Redford, K. H.
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