beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor)
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Espécie comum em várias partes do Brasil, ocorrendo do centro-norte do Rio Grande do Sul ao centro-sul da Bahia, leste do Mato-Grosso, norte do Piauí ao leste do Pará e na várzea do rio Amazonas. Fora do país, ocorre na Colômbia à Guiana.
Habita bordas de florestas, mata de galeria, matas secas, capoeiras, manguezais, mas, mesmo preferindo áreas arborizadas, frequenta cidades. Essa foto foi tirada em um quintal de uma casa na praia de Juquehy, no litoral de São Sebastião, estado de São Paulo.
Se alimenta de néctar e pequenos artrópodes. O ninho, assim como outras espécies do gênero, é em forma de taça.
Está fora de perigo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
Aves da Grande São Paulo - Pedro Develey e Edson Endrigo
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Amazilia-versicolor
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
maitaca-de-cabeça-azul
maitaca-de-cabeça-azul (Pionus menstruus)
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Pionus deriva do grego, pionos (gordo) e do latim, menstruus (mestrual), significando algo como "ave gorda com o crisso vermelho" (as penas subcaudais são vermelhas).
É a espécie substituta de Pionus maximiliani no centro norte do Brasil, ocorrendo de Goiás a Roraima, da Bolívia à Costa Rica, Venezuela à Guiana Francesa. Não ocorre nos Andes e a oeste deles. Vive em florestas de terra firme, matas primárias e secundárias e em áreas urbanas arborizadas (como alguns pontos de Tefé. Minha casa e o Instituto Mamirauá, com bastante árvore e próximos a um contínuo de florestas).
Vivem em bandos, e eu tenho o prazer de ver alguns, semanalmente, procurando açaí no quintal de casa, em Tefé. Sua dieta é essencialmente frugívora, mas aprecia, também, néctar, sementes e flores. É encontrada nos barreiros para se alimentar de terra, cuja função parece ser de neutralização de toxinas.
Vive nas copas e faz seus ninhos em ocos de árvores, assim como os outros psitacídeos. A fêmea coloca 3 a 4 ovos por estação.
A espécie está fora de perigo, mas a população está diminuindo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
http://www.wikiaves.com.br/maitaca-de-cabeca-azul
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Pionus-menstruus
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Pionus deriva do grego, pionos (gordo) e do latim, menstruus (mestrual), significando algo como "ave gorda com o crisso vermelho" (as penas subcaudais são vermelhas).
É a espécie substituta de Pionus maximiliani no centro norte do Brasil, ocorrendo de Goiás a Roraima, da Bolívia à Costa Rica, Venezuela à Guiana Francesa. Não ocorre nos Andes e a oeste deles. Vive em florestas de terra firme, matas primárias e secundárias e em áreas urbanas arborizadas (como alguns pontos de Tefé. Minha casa e o Instituto Mamirauá, com bastante árvore e próximos a um contínuo de florestas).
Vivem em bandos, e eu tenho o prazer de ver alguns, semanalmente, procurando açaí no quintal de casa, em Tefé. Sua dieta é essencialmente frugívora, mas aprecia, também, néctar, sementes e flores. É encontrada nos barreiros para se alimentar de terra, cuja função parece ser de neutralização de toxinas.
Vive nas copas e faz seus ninhos em ocos de árvores, assim como os outros psitacídeos. A fêmea coloca 3 a 4 ovos por estação.
A espécie está fora de perigo, mas a população está diminuindo.
Fontes:
Aves do Brasil - Tomas Sigrist
http://www.wikiaves.com.br/maitaca-de-cabeca-azul
www.iucnredlist.org
Para ouvir o som: http://www.xeno-canto.org/species/Pionus-menstruus
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
canoa
canoa (Archaeoprepona demophon)
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Pra variar é muito difícil achar informações sobre invertebrados, mas, desde o ano passado, temos a chance de saber mais sobre borboletas, através do site www.amazonian-butterflies.net/, criado pela professora doutora Rosamary Vieira e pelo doutor Hubert Hofer.
A canoa é a espécie do gênero Archaeoprepona mais comum na Amazônia Central. Costuma ficar no sub-bosque, mas também se aventura pelo dossel. As larvas dessa borboleta são grandes e de aparência críptica, sendo difíceis de serem encontradas.
É uma espécie florestal (as fotos foram tiradas no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na borda de uma mata secundária, mas que é ligada a grandes porções de floresta de terra-firme e de igapó).
Se distribui da Argentina ao México e em Trinidad e Tobago.
Os adultos se alimentam, principalmente, de frutas podres, mas as larvas possuem um hábito alimentar bem diversificado, porém sempre de plantas.
Não obtive nenhuma informação sobre o status de conservação da espécie.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/families/?tx_psbfieldguide_fg%5Bspecies%5D=52&tx_psbfieldguide_fg%5Baction%5D=show&tx_psbfieldguide_fg%5Bcontroller%5D=Species&cHash=209ca5c0ab43b12c724ef179b66c6060
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Nymphalidae
Pra variar é muito difícil achar informações sobre invertebrados, mas, desde o ano passado, temos a chance de saber mais sobre borboletas, através do site www.amazonian-butterflies.net/, criado pela professora doutora Rosamary Vieira e pelo doutor Hubert Hofer.
A canoa é a espécie do gênero Archaeoprepona mais comum na Amazônia Central. Costuma ficar no sub-bosque, mas também se aventura pelo dossel. As larvas dessa borboleta são grandes e de aparência críptica, sendo difíceis de serem encontradas.
É uma espécie florestal (as fotos foram tiradas no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na borda de uma mata secundária, mas que é ligada a grandes porções de floresta de terra-firme e de igapó).
Se distribui da Argentina ao México e em Trinidad e Tobago.
Os adultos se alimentam, principalmente, de frutas podres, mas as larvas possuem um hábito alimentar bem diversificado, porém sempre de plantas.
Não obtive nenhuma informação sobre o status de conservação da espécie.
Fontes:
http://www.amazonian-butterflies.net/families/?tx_psbfieldguide_fg%5Bspecies%5D=52&tx_psbfieldguide_fg%5Baction%5D=show&tx_psbfieldguide_fg%5Bcontroller%5D=Species&cHash=209ca5c0ab43b12c724ef179b66c6060
terça-feira, 21 de outubro de 2014
lagarto Anolis
lagarto (Anolis punctatus ou philopunctatus)
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Não consegui descobrir, com precisão, a espécie desse lagarto, mas, pelas fotos, julgo ser Anolis punctatus. O Guia de Lagartos da Reserva Florestal Adolpho Ducke, mostra A. philopunctatus, mas, segundo ele, isso é incerto, podendo ser A. punctatus (A. philopunctatus possui grandes manchas pretas no apêndice gular, o que, aparentemente, não ocorre em A. punctatus). Fiquei tão feliz ao tirar essa foto, em uma trilha, na RDS Amanã, que nem deu tempo para pedir auxílio a algum especialista no assunto. Contudo, julgo ser a espécie correta.
A. punctatus ocorre por toda a Amazônia e sua origem é essa região. Estudos mostram que a espécie pode ser mais antiga do que 6 milhões de anos.
Além de praticamente toda região amazônica, também ocorre na Mata Atlântica. É não-heliotérmica, arborícola, podendo ser encontrando em troncos de árvores, no chão.
A reprodução ocorre o ano todo e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. Assim como outros lagartos do seu porte, provavelmente se alimenta de insetos e outros invertebrados, como gafanhotos e formigas.
Fontes:
Guia de Lagartos da RFDA - Amazônia Central - Laurie Vitt, William Magnusson, Teresa Cristina Ávila Pires, Albertina Pimentel Lima.
A molecular phylogenetic analysis of diversification in Amazonian Anolis lizards - R. E. Glor, L. J. Vitt, A. Larson,
http://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Anolis&species=punctatus
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Iguanidae
Não consegui descobrir, com precisão, a espécie desse lagarto, mas, pelas fotos, julgo ser Anolis punctatus. O Guia de Lagartos da Reserva Florestal Adolpho Ducke, mostra A. philopunctatus, mas, segundo ele, isso é incerto, podendo ser A. punctatus (A. philopunctatus possui grandes manchas pretas no apêndice gular, o que, aparentemente, não ocorre em A. punctatus). Fiquei tão feliz ao tirar essa foto, em uma trilha, na RDS Amanã, que nem deu tempo para pedir auxílio a algum especialista no assunto. Contudo, julgo ser a espécie correta.
A. punctatus ocorre por toda a Amazônia e sua origem é essa região. Estudos mostram que a espécie pode ser mais antiga do que 6 milhões de anos.
Além de praticamente toda região amazônica, também ocorre na Mata Atlântica. É não-heliotérmica, arborícola, podendo ser encontrando em troncos de árvores, no chão.
A reprodução ocorre o ano todo e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. Assim como outros lagartos do seu porte, provavelmente se alimenta de insetos e outros invertebrados, como gafanhotos e formigas.
Fontes:
Guia de Lagartos da RFDA - Amazônia Central - Laurie Vitt, William Magnusson, Teresa Cristina Ávila Pires, Albertina Pimentel Lima.
A molecular phylogenetic analysis of diversification in Amazonian Anolis lizards - R. E. Glor, L. J. Vitt, A. Larson,
http://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Anolis&species=punctatus
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
anu-preto
Nome: anu-preto (Crotophaga ani)
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Ave muito comum no Brasil todo, inclusive em regiões urbanas. Habita bordas de matas, áreas abertas, capinzais, capoeiras, beiras de estradas, matas secas, mesófilas e de galeria, mas também é possível encontrá-la em ambientes mais florestais, como as matas de várzea amazônicas, contudo, nunca no interior da floresta. Nas cidades, habitam áreas com um pouco mais de plantas (na minha casa, em Tefé/AM, sempre aparece algum bando nos arbustos e no terreno baldio ao lado).
Vive em bandos, por vezes maiores do que 10 indivíduos, frequentando árvores baixas e muitas vezes no chão (ou se empoleiram em cercas). Em dias muito quentes, é possível observar o anu-preto de asas e bico abertos, para refrescar.
É essencialmente insetívoro, consumindo grilos, gafanhotos, cupins e outros insetos maiores. Também se alimenta de algumas espécies de frutos.
Os casais procriam em ninhos coletivos, contendo até 50 ovos (esverdeados ou azulados) e podem ser ajudados por alguns jovens. Nem todos os ovos eclodem. Cresce até 36 cm.
Ocorre em todo o Brasil, do norte da Argentina ao Equador, Colômbia, Venezuela, Guianas e Suriname, ilhas do Caribe, América Central até os Estados Unidos.
Está fora de perigo de extinção.
A foto foi tirada no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na cidade de Tefé, Amazonas.
Fontes:
Aves do Brasil, volume 1 - Bioma Cerrado. Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
Para ouvir e baixar os sons: http://www.xeno-canto.org/explore?query=crotophaga+ani
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Ave muito comum no Brasil todo, inclusive em regiões urbanas. Habita bordas de matas, áreas abertas, capinzais, capoeiras, beiras de estradas, matas secas, mesófilas e de galeria, mas também é possível encontrá-la em ambientes mais florestais, como as matas de várzea amazônicas, contudo, nunca no interior da floresta. Nas cidades, habitam áreas com um pouco mais de plantas (na minha casa, em Tefé/AM, sempre aparece algum bando nos arbustos e no terreno baldio ao lado).
Vive em bandos, por vezes maiores do que 10 indivíduos, frequentando árvores baixas e muitas vezes no chão (ou se empoleiram em cercas). Em dias muito quentes, é possível observar o anu-preto de asas e bico abertos, para refrescar.
É essencialmente insetívoro, consumindo grilos, gafanhotos, cupins e outros insetos maiores. Também se alimenta de algumas espécies de frutos.
Os casais procriam em ninhos coletivos, contendo até 50 ovos (esverdeados ou azulados) e podem ser ajudados por alguns jovens. Nem todos os ovos eclodem. Cresce até 36 cm.
Ocorre em todo o Brasil, do norte da Argentina ao Equador, Colômbia, Venezuela, Guianas e Suriname, ilhas do Caribe, América Central até os Estados Unidos.
Está fora de perigo de extinção.
A foto foi tirada no campus do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na cidade de Tefé, Amazonas.
Fontes:
Aves do Brasil, volume 1 - Bioma Cerrado. Tomas Sigrist
www.iucnredlist.org
Para ouvir e baixar os sons: http://www.xeno-canto.org/explore?query=crotophaga+ani