papa-lagarta-acanelado (Coccyzus melacoryphus)
Classe: Aves
Ordem: Cuculiformes
Família: Cuculidae
Possui cerca de 28 cm.
Vive escondido entre as folhagens de matas e capoeiras espessas, vegetação ribeirinha, no estrato médio.
Ocorre no norte da América do Sul até a Bolívia, Paraguai e Argentina. No Brasil todo.
Se alimentam principalmente de artrópodes, como gafanhotos, percevejos, aranhas e miriápodes. Também comem pequenos vertebrados como lagartixas e ratinhos.
Tem como hábitos tomar sol e se banhar na poeira.
Não são parasitas. O casal cria em um ninho pequeno, feito por eles mesmos.Os filhotes deixam o ninho antes de poder voar e são alimentados por algumas semanas pelos pais ou padrastos. Os ovos são verde uniforme.
Estão fora de perigo de extinção.
A foto à direita foi tirada na margem direita do rio Abobral, dentro da fazenda Xaraés, no Pantanal sul-matogrossense, município de Corumbá. A segunda foi na beira da ressaca da Anágua, um pequeno lago dentro do lago Mamirauá, na RDS Mamirauá.
Fontes:
Ornitologia Brasileira - Helmut Sick
www.wikiaves.com.br
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
aruanã
aruanã (Osteoglossum bicirrhosum)
Classe: Actinopterygii
Ordem: Osteoglossiformes
Família: Osteoglossidae
Também conhecido no Brasil como sulamba e macaco d'água. O nome macaco-d'água vem do fato do peixe pular para fora da água para capturar insetos e outros pequenos invertebrados que ficam nas plantas. Se alimenta também de pequenos pexies e já observei comendo um morcego que caiu na água.
O macho apresenta cuidado parental, mantendo os ovos e os filhotes dentro da boca por cerca de 2 a 3 semanas. Após esse período os jovens se alimentam de pequeninos invertebrados e algas, mas ainda ficam próximos ao pai.
O apêndice da boca provavelmente tem como utilidade capturar oxigênio da superfície da água. Pode sobreviver em águas com pouca concentração de oxigênio. Seus olhos são divididos horizontalmente, possibilitanto ao animal
procurar presas tanto dentro quanto fora da água.
É uma espécie ornamental, mas é principalmente fonte de alimentação. A maior produção se dá na região da Amazônia Central e estima-se que a produção chegue a 1800 toneladas por ano. O tamanho mínimo do animal para ser pescado legalmente é 44 cm.
A espécie entra no defeso (período em que a pesca é proibida) que dura do meio de novembro ao meio de março.
Tem tamanho médio, entre 40 e 100 cm. Desova na época de enchente e não migra.
Todas as fotos foram tiradas na RDS Mamirauá. A primeira foi na região do lago Mamirauá. Durante a época seca, é muito comum que os aruanãs pulem para fora da água e caiam no barco, muitas vezes atingindo as pessoas (já tomei uma "aruanada" na cara). Foi o que aconteceu com esse animal. A segunda foto também é da época de seca, de um indivíduo que ficava nadando ao redor da Pousada Uacari. A última foi na época de pesca, mês de outubro, na comunidade São Raimundo do Jarauá.
Fontes:
Um Ecossistema Inesperado. A Amazônia revelada pela pesca. Ronaldo Barthem & Michael Goulding
Mamirauá - A guide to the natural history of the amazon flooded forest
Classe: Actinopterygii
Ordem: Osteoglossiformes
Família: Osteoglossidae
Também conhecido no Brasil como sulamba e macaco d'água. O nome macaco-d'água vem do fato do peixe pular para fora da água para capturar insetos e outros pequenos invertebrados que ficam nas plantas. Se alimenta também de pequenos pexies e já observei comendo um morcego que caiu na água.
O macho apresenta cuidado parental, mantendo os ovos e os filhotes dentro da boca por cerca de 2 a 3 semanas. Após esse período os jovens se alimentam de pequeninos invertebrados e algas, mas ainda ficam próximos ao pai.
O apêndice da boca provavelmente tem como utilidade capturar oxigênio da superfície da água. Pode sobreviver em águas com pouca concentração de oxigênio. Seus olhos são divididos horizontalmente, possibilitanto ao animal
procurar presas tanto dentro quanto fora da água.
É uma espécie ornamental, mas é principalmente fonte de alimentação. A maior produção se dá na região da Amazônia Central e estima-se que a produção chegue a 1800 toneladas por ano. O tamanho mínimo do animal para ser pescado legalmente é 44 cm.
A espécie entra no defeso (período em que a pesca é proibida) que dura do meio de novembro ao meio de março.
Tem tamanho médio, entre 40 e 100 cm. Desova na época de enchente e não migra.
Todas as fotos foram tiradas na RDS Mamirauá. A primeira foi na região do lago Mamirauá. Durante a época seca, é muito comum que os aruanãs pulem para fora da água e caiam no barco, muitas vezes atingindo as pessoas (já tomei uma "aruanada" na cara). Foi o que aconteceu com esse animal. A segunda foto também é da época de seca, de um indivíduo que ficava nadando ao redor da Pousada Uacari. A última foi na época de pesca, mês de outubro, na comunidade São Raimundo do Jarauá.
Fontes:
Um Ecossistema Inesperado. A Amazônia revelada pela pesca. Ronaldo Barthem & Michael Goulding
Mamirauá - A guide to the natural history of the amazon flooded forest