Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
domingo, 30 de outubro de 2011
Mãe-da-lua
Mãe-da-lua (Nyctibius grandis)
Classe: aves
Ordem: Caprimulgiformes
Família: Nyctibiidae
Ave de hábitos noturnos muito interessante, possui quase 1 metro de envergadura e uma boca enorme que a ajuda a capturar grandes insetos voadores.
Frequenta diversos tipos de hábitats, como florestas úmidas e secas, cerrados, caatinga, matas de galeria, fazendas e normalmente fica na borda.
Ocorre do México e Belize até o Paraguai e quase todo o Brasil.
Está fora de perigo segundo a IUCN.
As duas primeiras fotos fotos foram tiradas no Pantanal, na região de Corumbá-MS. A primeira foi à noite, quando a ave estava pousada na trave do campinho de futebol da Pousada Xaraés e a segunda, de dia, no final da trilha Capão do Bugio, fazenda Nossa Senhora do Carmo cujo dono é o mesmo da Xaraés. A terceira foi no lago Mamirauá dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Nessa região os moradores locais conhecem essa espécie como urutaua.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
sábado, 29 de outubro de 2011
Beija-flor-de-bochecha-azul
Beija-flor-de-bochecha-azul (Heliothryx auritus)
Classe: aves
Ordem: apodiformes
Família: trochilidae
Esta foto foi tirada na Reserva Adolpho Ducke, município de Manaus/AM. O ninho fica atrás da sala de aula e quase todos os dias eu vou olhar pra saber como vai o andamento da situação.
O indivíduo é uma fêmea, que possui a cauda maior do que o macho. É muito bonito vê-la voando, parece uma borboleta.
Assim como outros beija-flores, se alimenta de néctar e insetos.
O ninho é essa taça feita de barro e costuma pôr 2 ovos.
Ocorre da Bolívia ao Equador, Guianas e Suriname. No Brasil está presenta na Amazônia, Brasil Central, Pernambuco à Santa Catarina. Consta na lista da IUCN como fora de perigo.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlisst.org
Classe: aves
Ordem: apodiformes
Família: trochilidae
Esta foto foi tirada na Reserva Adolpho Ducke, município de Manaus/AM. O ninho fica atrás da sala de aula e quase todos os dias eu vou olhar pra saber como vai o andamento da situação.
O indivíduo é uma fêmea, que possui a cauda maior do que o macho. É muito bonito vê-la voando, parece uma borboleta.
Assim como outros beija-flores, se alimenta de néctar e insetos.
O ninho é essa taça feita de barro e costuma pôr 2 ovos.
Ocorre da Bolívia ao Equador, Guianas e Suriname. No Brasil está presenta na Amazônia, Brasil Central, Pernambuco à Santa Catarina. Consta na lista da IUCN como fora de perigo.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlisst.org
domingo, 16 de outubro de 2011
Maria-farinha
Maria-farinha (Ocypode quadrata)
Classe: crustacea
Ordem: decapoda
Família: ocypodidae
Carangueijo comum nas praias brasileiras, é uma das espécies animais que mais encontramos na costa. Todas as crianças se encantam quando encontram esse animal enquanto brincam na areia.
Apesar de os observarmos de dia, possui hábitos noturnos e se alimenta de pequenos animais, como bivalves e de detritos orgânicos. Vive em tocas que chegam a ultrapassar 1 metro.
Ocorre no Atlântico Ocidental, dos Estados Unidos ao Rio Grande do Sul.
Essa foto foi tirada na Ilha do Cardoso, município de Cananeia/SP, litoral sul do Estado de São Paulo.
Fontes:
Hillesheim, J. C. Bioecologia do caranaguejo maria-farinha Ocypode quadrata (Fabricius, 1787), na região da praia Brava, Itajaí, SC, Brasil. Universidade do Vale do Itajaí.
sábado, 15 de outubro de 2011
Tamanduá-bandeira
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga trydactila)
Classe: mamíferos
Ordem: xenarthra
Família: myrmecophagidae
A ordem xenarthra surgiu na América do Sul e depois alguns animais se dispersaram para o norte quando essa região se uniu à outras Américas por meio do Istmo do Panamá. A família Myrmecophagidae se divergiu da família Cyclopedidae (tamanduaí) há aproximadamente 40 milhões de anos.
O tamanduá-bandeira é a maior espécie da ordem. Habita principalmente em áreas secas, como o cerrado e algumas partes do Pantanal, mas também pode ser encontrado em florestas tropicais. Dizem que é um animal que não gosta muito de água, mas já observei dentro de banhados na Fazenda San Francisco (Miranda/MS, Pantanal Sul) e cruzando o rio Abobral, na fazenda Xaraés (Corumbá/MS, Pantanal Sul). Essa foto foi tirada na fazenda Xaraés, no período de vazante.
Ocorre em todo o Brasil, norte da Argentina à Venezuela, chegando à Nicarágua. É considerado extinto no Uruguai e de acordo com a IUCN é uma espécie vulnerável com a população em declínio.
Se alimenta principalmente de formigas e cupins. Utiliza suas fortes garras para abrir cupinzeiros e sua língua é provida de uma saliva grudenta ajudando o tamanduá a se alimentar.
Tem um ótimo olfato, mas não possui boa visão nem audição. É muito comum observar tamanduás atropelados nas rodovias (na BR-262, Mato Grosso do Sul é um exemplo).
É solitário e a fêmea dá à luz a um único filhote, que ela carrega nas costas. É mais comum vê-los à noite, mas ocasionalmente observamos à luz do dia.
Fontes:
www.iucnredlist.org
Delsuc, F., Douzery, E.J.P. Armadilos, Anteaters and Sloths (Xenarthra) in The Time Tree of Life, capítulo 72.
Emmons, L. H. 1999. Neotropical Rainforest Mammals, A Filed Guide. The University of Chicago Press, Chicago, USA.
Classe: mamíferos
Ordem: xenarthra
Família: myrmecophagidae
A ordem xenarthra surgiu na América do Sul e depois alguns animais se dispersaram para o norte quando essa região se uniu à outras Américas por meio do Istmo do Panamá. A família Myrmecophagidae se divergiu da família Cyclopedidae (tamanduaí) há aproximadamente 40 milhões de anos.
O tamanduá-bandeira é a maior espécie da ordem. Habita principalmente em áreas secas, como o cerrado e algumas partes do Pantanal, mas também pode ser encontrado em florestas tropicais. Dizem que é um animal que não gosta muito de água, mas já observei dentro de banhados na Fazenda San Francisco (Miranda/MS, Pantanal Sul) e cruzando o rio Abobral, na fazenda Xaraés (Corumbá/MS, Pantanal Sul). Essa foto foi tirada na fazenda Xaraés, no período de vazante.
Ocorre em todo o Brasil, norte da Argentina à Venezuela, chegando à Nicarágua. É considerado extinto no Uruguai e de acordo com a IUCN é uma espécie vulnerável com a população em declínio.
Se alimenta principalmente de formigas e cupins. Utiliza suas fortes garras para abrir cupinzeiros e sua língua é provida de uma saliva grudenta ajudando o tamanduá a se alimentar.
Tem um ótimo olfato, mas não possui boa visão nem audição. É muito comum observar tamanduás atropelados nas rodovias (na BR-262, Mato Grosso do Sul é um exemplo).
É solitário e a fêmea dá à luz a um único filhote, que ela carrega nas costas. É mais comum vê-los à noite, mas ocasionalmente observamos à luz do dia.
Fontes:
www.iucnredlist.org
Delsuc, F., Douzery, E.J.P. Armadilos, Anteaters and Sloths (Xenarthra) in The Time Tree of Life, capítulo 72.
Emmons, L. H. 1999. Neotropical Rainforest Mammals, A Filed Guide. The University of Chicago Press, Chicago, USA.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Japiim
Japiim (Cacicus cela)
Classe: aves
Ordem: passeriformes
Família: icteridae
Bela e interessante ave da família Icteridae. Alimenta-se preferencialmente de frutos, mas também pode comer insetos e sementes.
É capaz de imitar outras aves, mas também imita mamíferos. Já fui "enganado" por japiins, achando que estava ouvindo algum Uacari-branco (Cacajao calvus calvus).
Faz ninhos em colônias e muitas vezes associados a vespeiros, de onde conseguem proteção contra predadores e parasitas. Um macho procria com várias fêmeas.
Ocorre praticamente em todo o Brasil (exceto a região sul), Bolivia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela.
Vive em bandos e habita bordas de mata, campos, cerrados e matas de galeria. Ocorre, inclusive, nas cidades (já vi ninhos no meio de Manaus) e próximos à comunidades ribeirinhas.
Está fora de perigo na lista da IUCN.
A primeira foto foi tirada no Cano do Apara na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), a quarta e a quinta atrás da Pousada Uacari, na RDSM e a segunda e a terceira na comunidade Três Unidos, na foz do rio Cuieiras, afluente da margem esquerda do rio Negro.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
sábado, 1 de outubro de 2011
Colhereiro
Colhereiro (Platalea ajaja)
Classe: aves
Ordem: ciconiiformes
Família: threskiornithidae
Bela ave da família dos ibises, mas, diferentemente da maioria dos seus parentes, não possui um bico fino e alongado e sim achatado com a extremidade maior, em forma de "colher".
Se alimenta peneirando na água e sua dieta é composta por pequenos peixes, moluscos, crustáceos e insetos. Chama à atenção sua cor rósea, uma consequência dos carotenóides nos itens alimentares. Quando no período reprodutivo o colhereiro fica com tonalidade mais escura.
Nidifica em colônias, muitas vezes compostas também por garças (Ardea alba, Egretta thula) e cabeças-secas (Mycteria americana). Normalmente coloca 2 a 3 ovos e a maturidade sexual é apenas aos 3 anos de idade. Os indivíduos de P. ajaja podem viver até 15 anos.
Habita áreas úmidas abertas, antrópicas ou naturais, tais como represas, estuários, manguezais, banhados, margens de rios, lagoas interioranas e orla marítima e áreas florestais extensas.
Ocorre da Argentina aos Estados Unidos, incluindo a maior parte das ilhas do Caribe. Não corre perigo de extinção.
As 3 fotos foram tiradas na fazenda Nossa Senhora do Carmo, região da Pousada Xaraés, Pantanal sul, município de Corumbá/MS.
Fontes:
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística
www.iucnredlist.org
www.wikiaves.com.br
Classe: aves
Ordem: ciconiiformes
Família: threskiornithidae
Bela ave da família dos ibises, mas, diferentemente da maioria dos seus parentes, não possui um bico fino e alongado e sim achatado com a extremidade maior, em forma de "colher".
Se alimenta peneirando na água e sua dieta é composta por pequenos peixes, moluscos, crustáceos e insetos. Chama à atenção sua cor rósea, uma consequência dos carotenóides nos itens alimentares. Quando no período reprodutivo o colhereiro fica com tonalidade mais escura.
Nidifica em colônias, muitas vezes compostas também por garças (Ardea alba, Egretta thula) e cabeças-secas (Mycteria americana). Normalmente coloca 2 a 3 ovos e a maturidade sexual é apenas aos 3 anos de idade. Os indivíduos de P. ajaja podem viver até 15 anos.
Habita áreas úmidas abertas, antrópicas ou naturais, tais como represas, estuários, manguezais, banhados, margens de rios, lagoas interioranas e orla marítima e áreas florestais extensas.
Ocorre da Argentina aos Estados Unidos, incluindo a maior parte das ilhas do Caribe. Não corre perigo de extinção.
As 3 fotos foram tiradas na fazenda Nossa Senhora do Carmo, região da Pousada Xaraés, Pantanal sul, município de Corumbá/MS.
Fontes:
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística
www.iucnredlist.org
www.wikiaves.com.br