Caranguejeira
Classe: aracnídeos
Ordem: araneae
Família: theraphosidae
Vou ficar devendo o nome científico dessa espécie, mas o gênero pode ser Lasiodora, embora tenha minhas dúvidas. É mais difícil achar dados sobre invertebrados, então esse post vai ser um pouco mais geral.
A família Theraphosidae compreende aproximadamente 800 espécies (Coddington & Levi 1991, Bertani 2000).
As caranguejeiras são animais de hábito noturno e predadores de pequenos animais, como insetos, lagartixas e anuros.
Constroem seus ninhos em buracos, entre a casca das árvores e outras cavidades.
Os pelos da caranguejeira são urticantes, causando certa coceira no ser-humanos. Pode ser que sejam usados como defesa contra predadores. Embora produzem veneno, não é capaz de inoculá-lo numa pessoa, portanto, para nós, essas aranhas são inofensivas.
Esses animais crescem mudando a pele, num processo denominado ecdise.
São encontradas em diversas partes do mundo e o indivíduo da foto foi encontrado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
Fontes:
Bertani, R. 2000. Male palpal bulbs and homologous features in Theraphosinae (Araneae, Theraphosidae). The Journal of Arachnology 28:29–42
http://www.zoologico.sp.gov.br/animaisdozoo/aranha_caranguejeira.htm
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Gavião-real
Gavião-real (Harpia harpija)
Classe: aves
Ordem: accipitriformes
Família: accipitridae
Considerada a ave de rapina mais forte do mundo, embora não seja a maior. A fêmea é maior do que o macho, pesando, em média, 9kg e 4,8kg respectivamente.
É um animal de topo de cadeia, ou seja, não possui predadores naturais. As atividades humanas são responsáveis pelo decréscimo da população de H. harpija, sendo principalmente a caça e o desmatamento. De acordo com a IUCN a espécie se encontra quase ameaçada, mas sua população está em declínio.
Se alimenta de animais grandes, como macacos (incluindo guaribas e macacos-aranha), quatis, preguiças, filhotes de veado, aves grandes (araras, mutuns) e outros mamíferos.
Constrói ninhos em árvores altas e põe 2 ovos, porém normalmente apenas 1 filhote sobrevive. Essa foto foi tirada na Reserva Adolpho Ducke, na cidade de Manaus/AM. A árvore, um Angelim (Dinizia excelsa??) possui um ninho, no qual há um filhote e o indivíduo da foto é o adulto.
Habita florestas primárias, de galeria e densas. Possui grande destreza no vôo no meio da vegetação. Atualmente a população se concentra primordialmente na Amazônia, mas sua distribuição no passado incluía a Mata Atlântica. Também ocorre em alguns países da América Central, do Panamá ao sul do México.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
Classe: aves
Ordem: accipitriformes
Família: accipitridae
Considerada a ave de rapina mais forte do mundo, embora não seja a maior. A fêmea é maior do que o macho, pesando, em média, 9kg e 4,8kg respectivamente.
É um animal de topo de cadeia, ou seja, não possui predadores naturais. As atividades humanas são responsáveis pelo decréscimo da população de H. harpija, sendo principalmente a caça e o desmatamento. De acordo com a IUCN a espécie se encontra quase ameaçada, mas sua população está em declínio.
Se alimenta de animais grandes, como macacos (incluindo guaribas e macacos-aranha), quatis, preguiças, filhotes de veado, aves grandes (araras, mutuns) e outros mamíferos.
Constrói ninhos em árvores altas e põe 2 ovos, porém normalmente apenas 1 filhote sobrevive. Essa foto foi tirada na Reserva Adolpho Ducke, na cidade de Manaus/AM. A árvore, um Angelim (Dinizia excelsa??) possui um ninho, no qual há um filhote e o indivíduo da foto é o adulto.
Habita florestas primárias, de galeria e densas. Possui grande destreza no vôo no meio da vegetação. Atualmente a população se concentra primordialmente na Amazônia, mas sua distribuição no passado incluía a Mata Atlântica. Também ocorre em alguns países da América Central, do Panamá ao sul do México.
Fontes:
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
sábado, 10 de setembro de 2011
Casaca-de-couro
Casaca-de-couro (Pseudoseisura cristata)
Classe: aves
Ordem: passeriformes
Família: furnariidae
Essa bela ave da família do João-de-barro vive ocorre na região Nordeste do Brasil, do norte de Minas Gerais e sul da Bahia ao Piauí. Essa foto foi tirada na represa de Sobradinho, município de Sobradinho/BA, divisa da Bahia com Pernambuco.
Habita o bioma da Caatinga, mas é encontrado com frequência em regiões mais úmidas, como brejos e matas de galeria.
É onívora, mas se alimenta principalmente de insetos.
Constrói ninhos com muitos gravetos (já observei alguns da espécie irmã Pseudoseisura unirufa na beira do rio Abobral, Pantanal, em que são na forma de forno, com uma entrada e as paredes de pedaços de galhos). Interessante é que possuem 2 tipos de ninhos, um para reprodução e outro para pernoite.
Fontes:
SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.
www.wikiaves.com.br
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Cigana - mais fotos
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Rato-coró
Rato-coró (Dactylomys dactylinus)
Classe: mamíferos
Ordem: rodentia
Família: echimyidae
Esse animal é bem difícil de se ver, mas ouvi-lo é muito comum. De hábitos noturnos é bastante fácil reconhecer seu som, um "coró, coró, coró" bem alto. Essa foto foi tirada durante o dia, momento de descanso do animal, no meio de bambus na região do Careiro, próximo à Manaus, no rio Amazonas.
Segundo Emmons, 1999 é uma espécie que vive solitária ou em pares, mas de acordo com Einsenberg and Redford, 1999 possui hábitos mais sociais, vivendo em famílias.
Se alimentam de plantas, brotos, flores e folhas.
Ocorre na Bacia Amazônica, ligado a rios de águas brancas, no Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
De acordo com a IUCN, essa espécie se encontra fora de perigo.
Fontes:
Eisenberg, J. F. and Redford, K. H. 1999. Mammals of the Neotropics: The Central Neotropics. The University of Chicago Press, Chicago, USA.
Emmons, L. H. 1999. Neotropical Rainforest Mammals, A Filed Guide. The University of Chicago Press, Chicago, USA.
www.iucnredlist.org
Classe: mamíferos
Ordem: rodentia
Família: echimyidae
Esse animal é bem difícil de se ver, mas ouvi-lo é muito comum. De hábitos noturnos é bastante fácil reconhecer seu som, um "coró, coró, coró" bem alto. Essa foto foi tirada durante o dia, momento de descanso do animal, no meio de bambus na região do Careiro, próximo à Manaus, no rio Amazonas.
Segundo Emmons, 1999 é uma espécie que vive solitária ou em pares, mas de acordo com Einsenberg and Redford, 1999 possui hábitos mais sociais, vivendo em famílias.
Se alimentam de plantas, brotos, flores e folhas.
Ocorre na Bacia Amazônica, ligado a rios de águas brancas, no Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
De acordo com a IUCN, essa espécie se encontra fora de perigo.
Fontes:
Eisenberg, J. F. and Redford, K. H. 1999. Mammals of the Neotropics: The Central Neotropics. The University of Chicago Press, Chicago, USA.
Emmons, L. H. 1999. Neotropical Rainforest Mammals, A Filed Guide. The University of Chicago Press, Chicago, USA.
www.iucnredlist.org
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Tambaqui
Tambaqui (Colossoma macropomum)
Classe: peixes
Ordem: characiformes
Família: characidae
Peixe muito apreciado da Amazônia é o maior caracídeo da região, chegando a 1 metro de comprimento e 30 quilos (Gouldin 1988, Sanchez-Botero et al 2006).
Eu mesmo comi uma vez na Pousada Uacari (Mamirauá) um indivíduo que pesou 29kg. Muito difícil de encontrar um animal desse tamanho. Na média, encontramos no mercado com 5, 6, 7 quilos. Aproximadamente 2,8% dos peixes capturados na Amazônia são tambaquis (Ruffino et al 2005, Sanchez-botero et al 2006).
É uma espécie solitária, encontrada nas florestas alagáveis onde se alimenta especialmente de frutos e sementes. Os comunitários de Mamirauá dizem que quando o tambaqui come os frutos da Piranheira (Piranhea trifoliata) a carne do peixe fica com gosto amargo e ruim.
Ocorre na América do Sul, nas bacias do rio Amazonas e do rio Orinoco. É criado em tanques, para o comércio.
O indivíduo da foto virou refeição para os turistas e funcionários da Pousada Uacari. Tinha aproximadamente 6 kg e foi servido assado na brasa. Sensacional!
Fontes:
SANCHEZ-BOTERO, J.I, GARCEZ, D.S., CORTEZÃO, W.C. 2006. Histórico do Comprimento Total de Tambaqui (Colossoma macropomum, Characiformes: Characidae, Cuvier, 1818) Desembarcado no Mercado de Tefé, Amazonas, Brasil, com Nove Recomendações para o Manejo Pesqueiro da Espécie. Uakari, vol 1(2). Instituto de desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
GOULDING, M. 1988. Ecology and manegement of migratory food fishes of the Amazon Basin. In: ALMEIDA, F. AND PRINGLE, C.M. (eds.). Tropical rainforests, diversity and
conservation. California Academy of Sciences, San Francisco: 71-85.
RUFFINO, M.L.; LOPEZ JR, U.; SOARES, E.C.; DA SILVA, O.C.; BARTHEM, R.B.; BATISTA, V.; ESTUPIÑAN, G.; ISAAC, V.; J. FONSECA, S. & PINTO, W. 2005. Estatística pesqueira do
Amazonas e Pará - 2002. Ibama; ProVárzea. 84p.
www.fishbase.org
sábado, 3 de setembro de 2011
Martim-pescador-da-mata
Martim-pescador-da-mata (Chloroceryle inda)
Classe: aves
Ordem: coraciiformes
Família: alcedinidae
Uma das 5 espécies de martins-pescadores que ocorrem no Brasil. para observar esse belo animal é preciso buscar canais, igarapés ou rios pequenos com mata mais fechada.
Essa foto foi tirada na região do Parque Nacional de Anavilhanas, no rio Negro.
Ocorre do Brasil e Paraguai, até a América Central.
Se alimenta de peixes, mas eventualmente pode capturar outros pequenos vertebrados, como pererecas e rãs.
Nidifica em barrancos à beira d'água, colocando 3 a 5 ovos.
Espécie fora de perigo.
Fontes:
Guia de aves da Costa Rica
www.wikiaves.com
www.iucnredlist.org
Classe: aves
Ordem: coraciiformes
Família: alcedinidae
Uma das 5 espécies de martins-pescadores que ocorrem no Brasil. para observar esse belo animal é preciso buscar canais, igarapés ou rios pequenos com mata mais fechada.
Essa foto foi tirada na região do Parque Nacional de Anavilhanas, no rio Negro.
Ocorre do Brasil e Paraguai, até a América Central.
Se alimenta de peixes, mas eventualmente pode capturar outros pequenos vertebrados, como pererecas e rãs.
Nidifica em barrancos à beira d'água, colocando 3 a 5 ovos.
Espécie fora de perigo.
Fontes:
Guia de aves da Costa Rica
www.wikiaves.com
www.iucnredlist.org