Biguá (Phalacrocorax brasilianus)
Classe: aves
Ordem: pelecaniformes
Família: phalacrocoracidae
Ave muito comum em todo o território brasileiro, pode ser vista em grandes bandos, como o da foto à direita, tirada em outubro de 2009, época de seca, na ressaca da Boca, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá.
Se alimenta principalmente de peixes (já observei muitas vezes capturando pequenos bagres), mas também outros animais aquáticos, como alguns crustáceos.
Caça mergulhando e podemos vê-lo nadando com apenas o pescoço para fora da água. Após sair da água, empoleira-se com as asas abertas, para secá-las. Para o biguá é importante ficar com as penas molhadas, pois o ajuda a mergulhar. Diferentemente dos patos, não possui glândula uropigiana, responsável pela produz de um óleo que impermeabiliza as penas.
É uma ave sempre associada a corpos d'água, sejam lagos, rios, canos, paranás, estuários e até parques nas cidades.
Migra localmente e quando o faz voa em forma de "v".
Ocorre em toda a América do Sul, América Central até os Estados Unidos.
Fontes:
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira.
www.wikiaves.com.br
www.iucnredlist.org
Este blog foi o meio que achei para poder aproveitar as fotos que eu tiro pelo país e compartilhar um pouco de uma das minhas grandes paixões que é o mundo animal. Espero que seja útil e que aproveitem!
domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Jacaré-açu
Jacaré-açu (Melanosuchus niger)
Classe: reptilia
Ordem: crocodylia
Família: alligatoridae
O jacaré-açu, no passado, era distribuído por quase toda a Amazônia, no Brasil, Peru, Equador, Guianas, Bolívia, Colômbia e até mesmo o Paraguai (Plotkin et al 1983). Entretanto, a partir dos anos 1930, com o avanço da caça predatória as populações dessa espécie caíram muito. Atualmente, com a proibição da caça e esforços na conservação de M. niger algumas populações se recuperaram, como é o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. A foto acima foi tirada em outubro de 2009 (época de seca) no lago Mamirauá, dentro da RDSM. De acordo com a IUCN o status de conservação do jacaré-açu é considerado de baixo risco, pois a espécie tem uma vasta distribuição e em muitos lugares está recuperada. Passou anos sendo considerada ameaçada.
Os jacarés-açu se alimentam basicamente de peixes, mas são animais oportunistas, o que significa que podem capturar outros animais disponíveis na área. Quando pequenos, comem, inclusive, insetos.
Embora não haja fortes interações entre os indivíduos, a relação mãe-filhotes é mais intensa, pois ela protege o ninho e os filhotinhos.
Chegam a pesar mais de 100kg e a ter mais de 4 metros. São os maiores jacarés do mundo. Vivem à beira de lagos, canos e paranás. Seus ninhos são construídos na beira dos lagos e corpos d'água protegidos do início do período das cheias. O tempo de incubação pode durar cerca de 3 meses.
Fontes:
Plotkin, M. et al, 1983. Distribution and Conservation of Black Caimans (Melanosuchus niger). Advances in herpetology and evolutionary biology.
Villamarin, F. et al, 2011. Conservation and management implications of nest-site selection of the sympatric crocodilians Melanosuchus niger and Caiman crocodilus in central Amazonia, Brazil. Biological conservation, 144.
www.iucnredlist.org
Classe: reptilia
Ordem: crocodylia
Família: alligatoridae
O jacaré-açu, no passado, era distribuído por quase toda a Amazônia, no Brasil, Peru, Equador, Guianas, Bolívia, Colômbia e até mesmo o Paraguai (Plotkin et al 1983). Entretanto, a partir dos anos 1930, com o avanço da caça predatória as populações dessa espécie caíram muito. Atualmente, com a proibição da caça e esforços na conservação de M. niger algumas populações se recuperaram, como é o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. A foto acima foi tirada em outubro de 2009 (época de seca) no lago Mamirauá, dentro da RDSM. De acordo com a IUCN o status de conservação do jacaré-açu é considerado de baixo risco, pois a espécie tem uma vasta distribuição e em muitos lugares está recuperada. Passou anos sendo considerada ameaçada.
Os jacarés-açu se alimentam basicamente de peixes, mas são animais oportunistas, o que significa que podem capturar outros animais disponíveis na área. Quando pequenos, comem, inclusive, insetos.
Embora não haja fortes interações entre os indivíduos, a relação mãe-filhotes é mais intensa, pois ela protege o ninho e os filhotinhos.
Chegam a pesar mais de 100kg e a ter mais de 4 metros. São os maiores jacarés do mundo. Vivem à beira de lagos, canos e paranás. Seus ninhos são construídos na beira dos lagos e corpos d'água protegidos do início do período das cheias. O tempo de incubação pode durar cerca de 3 meses.
Fontes:
Plotkin, M. et al, 1983. Distribution and Conservation of Black Caimans (Melanosuchus niger). Advances in herpetology and evolutionary biology.
Villamarin, F. et al, 2011. Conservation and management implications of nest-site selection of the sympatric crocodilians Melanosuchus niger and Caiman crocodilus in central Amazonia, Brazil. Biological conservation, 144.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Saíra-militar
Saíra-militar (Tangara cyanocephala)
Classe: aves
Ordem: passeriformes
Família: thraupidae
Primeiro representante da Mata Atlântica no blog. Essa foto foi tirada na região do Mandira, uma comunidade quilombola da cidade de Cananeia, litoral sul de São Paulo.
Existe um pequeno dimorfismo sexual (diferença entre os sexos. Pode ser tamanhos diferentes, coloração) nessa espécie, sendo a fêmea mais pálida, com as costas estriadas de verde. Na foto o indivíduo é macho.
Assim como as outras espécies da família, se alimente de frutos, néctar e insetos. Costuma associar-se a bandos mistos e habita a beira da mata. Ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul, parte da Argentina (Missiones) e Paraguai.
De acordo com a IUCN a espécie está fora de perigo.
Para ouvir os cantos e chamados dessa espécie basta clicar nesse link: http://www.xeno-canto.org/browse.php?query=tangara+cyanocephala
Fontes:
Sick, H. Ornitologia Brasileira, 1997. Nova Fronteira, Rio de Janeiro
Sigrist, T. Aves do Brasil, 2007. São Paulo
www.iucnredlist.org
www.xeno-canto.org
Classe: aves
Ordem: passeriformes
Família: thraupidae
Primeiro representante da Mata Atlântica no blog. Essa foto foi tirada na região do Mandira, uma comunidade quilombola da cidade de Cananeia, litoral sul de São Paulo.
Existe um pequeno dimorfismo sexual (diferença entre os sexos. Pode ser tamanhos diferentes, coloração) nessa espécie, sendo a fêmea mais pálida, com as costas estriadas de verde. Na foto o indivíduo é macho.
Assim como as outras espécies da família, se alimente de frutos, néctar e insetos. Costuma associar-se a bandos mistos e habita a beira da mata. Ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul, parte da Argentina (Missiones) e Paraguai.
De acordo com a IUCN a espécie está fora de perigo.
Para ouvir os cantos e chamados dessa espécie basta clicar nesse link: http://www.xeno-canto.org/browse.php?query=tangara+cyanocephala
Fontes:
Sick, H. Ornitologia Brasileira, 1997. Nova Fronteira, Rio de Janeiro
Sigrist, T. Aves do Brasil, 2007. São Paulo
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Cigana
Cigana (Opisthocomus hoazin)
Classe: aves
Ordem: opisthocomiformes
Família: opisthocomidae
Ave muito bonita e diferente da Amazônia. Ocorre na região dos rios Amazonas e Orinoco, até o alto rio Paraguai e Bolívia. Também na Venezuela e Guiana. Habita áreas próximas à água, especialmente margens de rios e lagos. Muito encontrada na região da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, mas essa foto foi tirada na região do Meduini, rio Negro.
É uma espécie muito peculiar e possui bastantes características singulares. Os jovens possuem unhas afiadas, que perdem quando adultos, e quando ameaçados pulam na água.
Exclusivamente herbívora, a cigana possui bactérias simbióticas em seu sistema digestivo, o que ajuda na digestão de folhas. Esse tipo de associação é conhecida entre os mamíferos ruminantes. Além disso, possuem um sistema de papos que representa 13% do peso total da ave, o que também ajuda na digestão de folhas.
Voam desajeitadamente e vivem em grupos. Segundo Helmut Sick, a reprodução ocorre durante a época de chuvas e o casal coloca 2 ovos. Filhotes de anos anteriores ajudam na criação dos mais novos.
Não é considerada carne de caça, mas as populações ribeirinhas apreciam seus ovos (Sick, H. e comunicação pessoal). Considerada pela IUCN como fora de perigo.
Fontes:
Sick, H. Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira, 1997. Rio de Janeiro
www.iucnredlist.org
Classe: aves
Ordem: opisthocomiformes
Família: opisthocomidae
Ave muito bonita e diferente da Amazônia. Ocorre na região dos rios Amazonas e Orinoco, até o alto rio Paraguai e Bolívia. Também na Venezuela e Guiana. Habita áreas próximas à água, especialmente margens de rios e lagos. Muito encontrada na região da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, mas essa foto foi tirada na região do Meduini, rio Negro.
É uma espécie muito peculiar e possui bastantes características singulares. Os jovens possuem unhas afiadas, que perdem quando adultos, e quando ameaçados pulam na água.
Exclusivamente herbívora, a cigana possui bactérias simbióticas em seu sistema digestivo, o que ajuda na digestão de folhas. Esse tipo de associação é conhecida entre os mamíferos ruminantes. Além disso, possuem um sistema de papos que representa 13% do peso total da ave, o que também ajuda na digestão de folhas.
Voam desajeitadamente e vivem em grupos. Segundo Helmut Sick, a reprodução ocorre durante a época de chuvas e o casal coloca 2 ovos. Filhotes de anos anteriores ajudam na criação dos mais novos.
Não é considerada carne de caça, mas as populações ribeirinhas apreciam seus ovos (Sick, H. e comunicação pessoal). Considerada pela IUCN como fora de perigo.
Fontes:
Sick, H. Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira, 1997. Rio de Janeiro
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Adendo - Uacari-branco
Minha amiga Nayara que já trabalha no IDSM há algum tempo e pesquisa justamente o C. calvus me deu algumas informações e dicas. Primeiro faltou citar uma fonte SILVA JUNIOR, J. S., MARTINS, E. S. On a new white Bald Uakari populations in Southwestern Brazilian Amazônia. Neotropical Primates, v. 7, n. 4, p. 119-121, 1999., pois foi nesse trabalho que se descobriu a distribuição no rio Jurupari.
Segundo: com os novos estudos, esses macacos ocorrem principalmente próximos à áreas alagadas, não sempre.
Terceiro: pra ficar claro, a distribuição dele é uma das menores e não a menor. Uma espécie com a distribuição ainda menor que a de C. c. calvus ficara pra um novo capítulo.
Valeu Nayara!
Segundo: com os novos estudos, esses macacos ocorrem principalmente próximos à áreas alagadas, não sempre.
Terceiro: pra ficar claro, a distribuição dele é uma das menores e não a menor. Uma espécie com a distribuição ainda menor que a de C. c. calvus ficara pra um novo capítulo.
Valeu Nayara!
Uacari-branco
Uacari-branco (Cacajo calvus calvus)
Classe: mamíferos
Ordem: primatas
Família: pithecidae
Essa espécie diferente e carismática vive em uma área restrita da Amazônia. O Uacari-branco é, na realidade, uma subespécie de C. calvus que ocorre no médio Solimões e estudos recentes (do Departamento de Ecologia de Vertebrados Terrestes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá) mostram que ocorrem também na região do rio Jurupari. Sempre dependente de áreas alagadas, ocorre próximo aos rios de águas brancas. É uma das espécies de primatas de menor distribuição.
Foram os estudos iniciais com esse animal, feitos pelo pesquisador Marcio Ayres que deram origem à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e mais tarde emprestou o nome à Pousada Uacari, inserida na RDS Mamirauá, local na qual trabalhei e onde pude tirar essa foto (mais precisamente no lago Mamirauá).
É diurna, vivendo em grupos que podem chegar a dezenas de indivíduos (já observei pequenos e grandes grupos).
Se alimenta basicamente de sementes, predando, com a ajuda de sua forte mandíbula, inclusive sementes imaturas. Se alimenta também, eventualmente, de lagartas. Consta que tem o hábito de comer as lagartas que infestam a árvore Piranheira (Piranhea trifoliata) durante o crescimento das folhas.
De acordo com o guia local da Pousada Uacari e meu amigo Raimundo, os uacaris-brancos se movimentam durante boa parte do dia e não voltam para o mesmo local no final da tarde. Passam alguns dias forrageando e usam uma grande área da mata.
A ICUN inclui C. calvus no status vulnerável.
Fontes:
Vieira, T., Oliveira, M., Queiróz, H e Valsecchi, J. Novas informações sobre a distribuição de Cacajao calvus na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Uakari, vol 4(2). 2008
Emmons, L. H., Feer, F. Neotropical Rainforest Mammals. The University of Chicago Press, 1997.
Einsenberg, J. F., Redford, K. H. Mammals of the neotropics. The University of Chicago Press, 1999.
www.iucnredlist.org
Classe: mamíferos
Ordem: primatas
Família: pithecidae
Essa espécie diferente e carismática vive em uma área restrita da Amazônia. O Uacari-branco é, na realidade, uma subespécie de C. calvus que ocorre no médio Solimões e estudos recentes (do Departamento de Ecologia de Vertebrados Terrestes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá) mostram que ocorrem também na região do rio Jurupari. Sempre dependente de áreas alagadas, ocorre próximo aos rios de águas brancas. É uma das espécies de primatas de menor distribuição.
Foram os estudos iniciais com esse animal, feitos pelo pesquisador Marcio Ayres que deram origem à Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e mais tarde emprestou o nome à Pousada Uacari, inserida na RDS Mamirauá, local na qual trabalhei e onde pude tirar essa foto (mais precisamente no lago Mamirauá).
É diurna, vivendo em grupos que podem chegar a dezenas de indivíduos (já observei pequenos e grandes grupos).
Se alimenta basicamente de sementes, predando, com a ajuda de sua forte mandíbula, inclusive sementes imaturas. Se alimenta também, eventualmente, de lagartas. Consta que tem o hábito de comer as lagartas que infestam a árvore Piranheira (Piranhea trifoliata) durante o crescimento das folhas.
De acordo com o guia local da Pousada Uacari e meu amigo Raimundo, os uacaris-brancos se movimentam durante boa parte do dia e não voltam para o mesmo local no final da tarde. Passam alguns dias forrageando e usam uma grande área da mata.
A ICUN inclui C. calvus no status vulnerável.
Fontes:
Vieira, T., Oliveira, M., Queiróz, H e Valsecchi, J. Novas informações sobre a distribuição de Cacajao calvus na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Uakari, vol 4(2). 2008
Emmons, L. H., Feer, F. Neotropical Rainforest Mammals. The University of Chicago Press, 1997.
Einsenberg, J. F., Redford, K. H. Mammals of the neotropics. The University of Chicago Press, 1999.
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Alencorne
Alencorne/Anhuma (Anhima cornuta)
Classe: aves
Ordem: anseriformes
Família: anhimidae
Ave grande da mesma ordem dos patos e marrecos, chega a pesar até 3,2kg.
De acordo com a IUCN o Alencorne possui status de "fora de perigo". Na Amazônia (região de Mamirauá) dizem que, apesar do grande tamanho, a ave nunca é caçada, pois sua carne é muito esponjosa.
Seu habitat são matas de galeria, brejos, matas ciliares, pantanais e áreas abertas adjacentes. É muito comum no lago Mamirauá (de onde a foto foi tirada), onde abunda o capim flutuante e gramíneas nas ressacas e lagos menores.
Vivia originalmente em quase todo o país, mas hoje em dia é mais comum na Amazônia. Também ocorre na Bolívia, Colômbia, Equador, Suriname, ambas as Guianas, Peru e Venezuela.
Vive aos pares e constrói seus ninhos sobre as plantas flutuantes, pondo até 3 ovos.
Se alimenta principalmente de folhas e sementes. Tem como hábito planar a altas altitudes.
Fonte:
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira.
www.wikiaves.com
www.iucnredlist.org
Classe: aves
Ordem: anseriformes
Família: anhimidae
Ave grande da mesma ordem dos patos e marrecos, chega a pesar até 3,2kg.
De acordo com a IUCN o Alencorne possui status de "fora de perigo". Na Amazônia (região de Mamirauá) dizem que, apesar do grande tamanho, a ave nunca é caçada, pois sua carne é muito esponjosa.
Seu habitat são matas de galeria, brejos, matas ciliares, pantanais e áreas abertas adjacentes. É muito comum no lago Mamirauá (de onde a foto foi tirada), onde abunda o capim flutuante e gramíneas nas ressacas e lagos menores.
Vivia originalmente em quase todo o país, mas hoje em dia é mais comum na Amazônia. Também ocorre na Bolívia, Colômbia, Equador, Suriname, ambas as Guianas, Peru e Venezuela.
Vive aos pares e constrói seus ninhos sobre as plantas flutuantes, pondo até 3 ovos.
Se alimenta principalmente de folhas e sementes. Tem como hábito planar a altas altitudes.
Fonte:
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística
Sick, H. 1997. Ornitologia Brasileira.
www.wikiaves.com
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
Urubu-rei
Urubu-rei (Sarcoramphus papa)
Classe: aves
Ordem: cathartiformes
Família: cathartidae
Maior espécie da família é também a mais forte e imponente. Possui entre 3 a 5 quilos, envergadura entre 1,70m a 2 metros.
É um animal carnívoro que se alimenta de animais mortos ou, quando caça, pega outros animais quase morrendo.
Durante a época de reprodução o casal coloca de 1 a 2 ovos que demoram aproximadamente 2 meses para eclodir. Os dois indivíduos do casal chocam.
Sua distribuição é praticamente toda a América do Sul, América Central até o México, incluindo Belize e Trinidad e Tobago. Habita florestas densas e áreas abertas adjacentes, como cerrados, campos, caatingas, pastos e matas de galeria.
Segundo a IUCN o urubu-rei se encontra fora de perigo, principalmente devido à sua grande distribuição.
Esse indivíduo foi visto hoje à tarde, na compania de um segundo que logo voou, na beira do corixo Cerradinho, divisa da fazenda Nossa Senhora do Carmo com a fazenda Nossa Senhora de Fátima, Corumbá/MS. Poucas vezes tive a sorte de observar esta linda espécie. Uma vez foi na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (região do município de Uarini/AM), 3 vezes no rio Negro, sendo uma no Arquipélago de Anavilhanas (mais de 3 indivíduos juntos) e outra no Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí.
Fontes:
Sick. H. Ornitologia Brasileira
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Classe: aves
Ordem: cathartiformes
Família: cathartidae
Maior espécie da família é também a mais forte e imponente. Possui entre 3 a 5 quilos, envergadura entre 1,70m a 2 metros.
É um animal carnívoro que se alimenta de animais mortos ou, quando caça, pega outros animais quase morrendo.
Durante a época de reprodução o casal coloca de 1 a 2 ovos que demoram aproximadamente 2 meses para eclodir. Os dois indivíduos do casal chocam.
Sua distribuição é praticamente toda a América do Sul, América Central até o México, incluindo Belize e Trinidad e Tobago. Habita florestas densas e áreas abertas adjacentes, como cerrados, campos, caatingas, pastos e matas de galeria.
Segundo a IUCN o urubu-rei se encontra fora de perigo, principalmente devido à sua grande distribuição.
Esse indivíduo foi visto hoje à tarde, na compania de um segundo que logo voou, na beira do corixo Cerradinho, divisa da fazenda Nossa Senhora do Carmo com a fazenda Nossa Senhora de Fátima, Corumbá/MS. Poucas vezes tive a sorte de observar esta linda espécie. Uma vez foi na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (região do município de Uarini/AM), 3 vezes no rio Negro, sendo uma no Arquipélago de Anavilhanas (mais de 3 indivíduos juntos) e outra no Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí.
Fontes:
Sick. H. Ornitologia Brasileira
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domingo, 7 de agosto de 2011
Jararacuçu-piau
Jararacuçu-piau (Hydrodynastes gigas)
Classe: répteis
Ordem: squamata
Família: colubridae
A jararacuçu-piau ou surucucu-do-pantanal é uma serpente grande, atingindo por volta de 1,5 a 2 metros.
Possui hábitos diurnos e terrestres, porém vive sempre próximo à água. O indivíduo da foto foi observado em frente à Pousada Xaraés (Pantanal, Corumbá/MS), saindo de uma pequena baía ao lado da pousada.
Não é uma cobra peçonhenta e possui dentição áglifa (= sem dentes injetores de veneno). Se alimenta de pequenos vertebrados, como peixes e anfíbios.
É ovípara e como meios de defesa pode dar o bote (inclui mordidas, golpes com a cabeça) e achatamento dorsal.
fonte: Eterovic, A., Marques, O.A.V., Sazima, I, Strüssmann, C. Serpentes do Pantanal. Ed. Holos, 2005
Classe: répteis
Ordem: squamata
Família: colubridae
A jararacuçu-piau ou surucucu-do-pantanal é uma serpente grande, atingindo por volta de 1,5 a 2 metros.
Possui hábitos diurnos e terrestres, porém vive sempre próximo à água. O indivíduo da foto foi observado em frente à Pousada Xaraés (Pantanal, Corumbá/MS), saindo de uma pequena baía ao lado da pousada.
Não é uma cobra peçonhenta e possui dentição áglifa (= sem dentes injetores de veneno). Se alimenta de pequenos vertebrados, como peixes e anfíbios.
É ovípara e como meios de defesa pode dar o bote (inclui mordidas, golpes com a cabeça) e achatamento dorsal.
fonte: Eterovic, A., Marques, O.A.V., Sazima, I, Strüssmann, C. Serpentes do Pantanal. Ed. Holos, 2005
sábado, 6 de agosto de 2011
Ariranha
Ariranha (Pteronura brasiliensis)
Classe: mamíferos
Ordem: carnivora
Família: mustelidae
Belo animal de hábitos semi-aquáticos é o maior representante da família. Vive sempre associado a corpos d'água. Sua área de vida originalmente se estendia em boa parte da América do Sul, ocorrendo do norte da Argentina, sudeste ao norte do Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Peru, Guianas e Suriname.
É considerado ameaçado segundo a IUCN (www.iucnredlist.org), sendo que sua população está em declínio. As principais ameaças são a caça ilegal, especialmente para o uso da pele, o desmatamento, poluição das águas e a sobrepesca, que afeta sua principal fonte de alimentação.
Vive sobretudo de peixes, mas pode se alimentar de pequenas cobras, pequenos jacarés e alguns crustáceos.
Possui hábitos gregários e vive em grupos de 7 a 8 indivíduos.
Observei esse indivíduo no rio Abobral, região da Pousada Xaraés no Pantanal sul-matogrossense. Também já observei essa espécie no rio Negro, região de Anavilhanas. Existem pesquisas com esses animais no INPA (Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas), de Manaus/AM e no IDSM (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá), em Tefé/AM.
Fontes:
www.iucnredlist.org
http://bosque.inpa.gov.br/viveirodeariranhas.htm
Emmons, L. H., Feer, F. Neotropical Rainforest Mammals. Chicago Press.
Lima, D.S., Marmontel, M., Rosas, F.W., De Matos, G. E. Estimativa da área de vida de ariranhas (Pteronura brasiliensis) durante o período de seca em cursos d'água na cabeceira do lago Amanã, Reserva Amanã, Amazonas.
Classe: mamíferos
Ordem: carnivora
Família: mustelidae
Belo animal de hábitos semi-aquáticos é o maior representante da família. Vive sempre associado a corpos d'água. Sua área de vida originalmente se estendia em boa parte da América do Sul, ocorrendo do norte da Argentina, sudeste ao norte do Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Peru, Guianas e Suriname.
É considerado ameaçado segundo a IUCN (www.iucnredlist.org), sendo que sua população está em declínio. As principais ameaças são a caça ilegal, especialmente para o uso da pele, o desmatamento, poluição das águas e a sobrepesca, que afeta sua principal fonte de alimentação.
Vive sobretudo de peixes, mas pode se alimentar de pequenas cobras, pequenos jacarés e alguns crustáceos.
Possui hábitos gregários e vive em grupos de 7 a 8 indivíduos.
Observei esse indivíduo no rio Abobral, região da Pousada Xaraés no Pantanal sul-matogrossense. Também já observei essa espécie no rio Negro, região de Anavilhanas. Existem pesquisas com esses animais no INPA (Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas), de Manaus/AM e no IDSM (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá), em Tefé/AM.
Fontes:
www.iucnredlist.org
http://bosque.inpa.gov.br/viveirodeariranhas.htm
Emmons, L. H., Feer, F. Neotropical Rainforest Mammals. Chicago Press.
Lima, D.S., Marmontel, M., Rosas, F.W., De Matos, G. E. Estimativa da área de vida de ariranhas (Pteronura brasiliensis) durante o período de seca em cursos d'água na cabeceira do lago Amanã, Reserva Amanã, Amazonas.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Arara-azul-grande
Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus).
Classe: aves
Ordem: psittaciformes
família: psittacidea
Maior representante da família é um animal considerado ameaçado pela IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources). As maiores ameaças são a caça predatória para o comércio ilegal e a perda de habitat. Em 1987 a população de arara-azul na natureza foi estimada em 2500 a 3000. Hoje em dia, embora a população esteja diminuindo, no Pantanal, com o esforço do Projeto Arara-azul (www.projetoararaazul.com.br) a situação vem melhorando.
Ocorre no pantanal, parte do cerrado, parte da Amazônia, se estendendo até o Tocantins, Pará e Amapá.
É um animal com hábitos bem específicos. Se alimenta apenas das sementes de 2 frutos, o acuri (Scheelea phalerata) e bocaiúva (Acrocomia aculeata). Além disso constrói seu ninho apenas em ocos das árvores ximbúva (Enterelobium contortisiliquum), mas principalmente (90% dos casos) em manduvis (Sterculia apetala).
Colocam de 1 a 3 ovos. Os filhotes são completamente dependente dos pais nos primeiros 3 a 4 meses, mas ainda ficam com os pais por mais de 1 ano, mesmo após começarem a voar.
Já observei na região da Pousada Xaraés grupos de mais de 50 indivíduos.
fontes:
Guedes, N. M. R. 2004. Araras-azuis: 15 anos de estudos no Pantanal. IV Simpósio Sobre Recursos naturais e Sócio-econômicos do Pantanal, Corumbá/MS.
www.projetoararaaul.com.br
www.wikiaves.com.br
Classe: aves
Ordem: psittaciformes
família: psittacidea
Maior representante da família é um animal considerado ameaçado pela IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources). As maiores ameaças são a caça predatória para o comércio ilegal e a perda de habitat. Em 1987 a população de arara-azul na natureza foi estimada em 2500 a 3000. Hoje em dia, embora a população esteja diminuindo, no Pantanal, com o esforço do Projeto Arara-azul (www.projetoararaazul.com.br) a situação vem melhorando.
Ocorre no pantanal, parte do cerrado, parte da Amazônia, se estendendo até o Tocantins, Pará e Amapá.
É um animal com hábitos bem específicos. Se alimenta apenas das sementes de 2 frutos, o acuri (Scheelea phalerata) e bocaiúva (Acrocomia aculeata). Além disso constrói seu ninho apenas em ocos das árvores ximbúva (Enterelobium contortisiliquum), mas principalmente (90% dos casos) em manduvis (Sterculia apetala).
Colocam de 1 a 3 ovos. Os filhotes são completamente dependente dos pais nos primeiros 3 a 4 meses, mas ainda ficam com os pais por mais de 1 ano, mesmo após começarem a voar.
Já observei na região da Pousada Xaraés grupos de mais de 50 indivíduos.
fontes:
Sigrist, T. de A. 2006. Aves do Brasil - uma visão artística |
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www.projetoararaaul.com.br
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